O documentário foi a primeira produção original da plataforma de streaming sobre um grupo sul-coreano
(Divulgação / Netflix)
Outubro é um mês especial para os fãs de BLACKPINK. Além do lançamento do The Album, o primeiro full album das meninas, foi também em outubro do ano passado que ocorreu a estreia do BLACKPINK: Light Up The Sky, o documentário da Netflix. A produção, dirigida por Caroline Suh, foi a primeira na plataforma de streaming sobre um grupo de Kpop.
Light Up The Sky acompanha Rosé, Jennie, Jisoo e Lisa nos seus primeiros passos na indústria, com o debut em 2016, até a escalada fenomenal do seu sucesso, no início de 2020. Teddy Park, produtor musical do grupo desde o debut single Boombayah, também é uma presença importante no documentário, oferecendo uma perspectiva única sobre as integrantes.
O original da Netflix traz momentos de descontração do quarteto em estúdio e em salas de ensaio, e também faz uma breve retomada histórica sobre o kpop, a estrutura de agenciamento e os trainees. Mas o destaque fica por conta das entrevistas individuais, acompanhadas de filmagens raras das meninas, às quais o grupo reage em uma sala de cinema preparada especialmente para o documentário.
Um ano após a estreia do documentário, as integrantes do BLACKPINK têm focado em atividades solo. Rosé e Lisa fizeram seu debut como solistas em 2021. Jisoo deve estrear no dorama Snowdrop em breve, e Jennie mantém o posto de It Girl da Coreia (em novembro, será capa da revista W Korea). Sabemos que os fãs estão com saudade do grupo, por isso, o Café com Kimchi fez uma lista com 3 momentos marcantes do documentário. Vamos relembrar?
(Divulgação / Netflix)
1. Dias de Trainee
No especial para a Netflix, o grupo relata a rotina como trainees para a YG Entertainment, a empresa sob a qual debutaram e continuam listadas até hoje. O período de treinamento foi difícil. Além de conviver diariamente com mais garotas — suas concorrentes diretas —, o quarteto teve de praticar por cerca de 14 horas por dia, por um período de 4 a 6 anos. Também não eram autorizadas a beber, fumar ou a fazer tatuagens, e ficavam muito tempo afastadas da família.
Jisoo, a unnie do grupo, conta que costumava ter entre 3 e 4 aulas de dança por dia, além dos ensaios. Jennie lembra que, além do trabalho duro, ainda precisavam lidar com críticas constantes e com a eliminação de outras trainees que, às vezes, eram amigas queridas. Ao final de cada mês de treinamento, as quatro precisavam se apresentar para os produtores. Algumas filmagens foram inseridas no documentário. Uma dessas apresentações foi usada como teaser para o debut do grupo. Confira:
2. A Amizade do Grupo
Durante o treinamento, Lisa e Rosé relatam que enxergavam as demais trainees como concorrentes — “tudo era competição naquela época”. Jennie conta que era comum discussões entre as trainees; mas, quando as quatro Pinks trabalhavam juntas, havia harmonia. O produtor Teddy também teve um bom pressentimento quanto àquela formação do grupo, que acabou debutando sem eliminações ou adições.
A amizade que nasceu no pré-debut fez com que as meninas aprendessem umas com as outras. Rosé diz que quis aprender a dançar depois de ver o bom desempenho da Lisa, a quem considera como uma irmã. Jisoo, que nunca havia cantado antes da sua audição, conta que aprendeu muito com a Jennie, que treinava há mais tempo. Até hoje a amizade do grupo permanece forte, e é listada por fãs como um dos atributos do BLACKPINK.
(Divulgação / Netflix)
3. Turnê Mundial e Coachella
O documentário destaca ainda a rotina de viagens do grupo para a turnê mundial. Na Ásia, o BLACKPINK passou por cidades como Seul, Jakarta, Manila, Bangkok e Hong Kong. A correria e o frenesi trouxeram desgaste, mas a união do quarteto colaborou para que tudo ocorresse bem. Em abril de 2019, a turnê chegou à América do Norte, no palco do Coachella. O BLACKPINK foi o primeiro grupo a representar o Kpop no festival americano, considerado um dos palcos mais famosos do mundo.
Nos bastidores do festival, o original revela a animação do grupo para se apresentar, bem como a preocupação com as impressões da audiência. Mas o show foi um sucesso e um marco na carreira do BLACKPINK. Para Jennie, o Coachella foi o momento em que o grupo se libertou da ideia de apenas um ato de Kpop para o público. “Foi um momento em que senti [...] como se todos os anos de treinamento valessem a pena”, conta a integrante.
(Reprodução / Google)
O show para o festival americano acabou compondo outro documentário, o Coachella: 20 Years in the Desert. A produção é um original do YouTube, e está disponível no canal oficial do Coachella na plataforma de vídeos. As performances isoladas do grupo no festival também estão no YouTube, no canal oficial do BLACKPINK.
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