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Foto do escritorGiovana Medeiros

'DEEP': HYO entrega seu primeiro mini álbum sob vestimenta aracnídea e eletrônica

Comeback da integrante do Girls' Generation ocorreu nesta segunda-feira; confira nossa crítica

(Reprodução / SM Entertainment)

Após muita antecipação, alcunhas de DJ e diversos singles e challenges no TikTok, a Hyoyeon do Girls' Generation, sob seu stage name de solista HYO, trouxe seu tão aguardado primeiro EP. O anúncio veio sob confusão, visto que foi postado sem hashtags e muitos acreditaram ser um comeback do grupo — que, por sinal, foi confirmado pela SM Entertainment também na segunda-feira —, mas o mini álbum chegou para o público.


As expectativas de uma tracklist inédita foram curtas. DEEP contém a faixa-título homônima e uma b-side, Stupid, mas as outras cinco canções são lançamentos anteriores como Dessert, com Soyeon do (G)I-DLE, e Sober. Infelizmente, essa característica de relançamento quebra a novidade e desaponta o ouvinte.


Deep precisava ser excelente para sustentar as cinco faixas já conhecidas pelo ouvinte. Confira o que achamos após a publicidade!




A sonoridade eletrônica já é esperada da solista. Em Deep, entretanto, ela adentra o território do hyperpop e constrói três minutos incansáveis de diversas batidas e poucas alterações. É uma estrutura simples, fácil de digerir e que você com certeza já viu antes, seja nos próprios trabalhos antigos da solista ou em outros artistas. Entretanto, isso não a faz ser boa; na verdade, acaba até sendo um pouco decepcionante.


Justamente por ser um estilo exatamente igual a tudo que já vimos antes vindo da Hyoyeon, Deep deixa um gosto um pouco amargo na boca. O refrão de duas palavras não ajuda muito e há muita repetição de letras e melodia, uma tentativa falha de ser chiclete. E logo no quesito mais esperado da Hyoyeon, a coreografia, já que ela é a main dancer do Girls' Generation e carrega a reputação de ser uma das dançarinas mais icônicas da segunda geração, também é abaixo do esperado.


(Reprodução / SM Entertainment)


Como ponto positivo, temos o belíssimo MV que usa e abusa das imagens de aranhas, trazendo movimentos que imitam o animal na coreografia e colocando a artista em frente a um letreiro escrito “arachne”. Esse foco em criar uma forma de personagem irrompeu teorias na internet, principalmente a questão: seria Hyoyeon a próxima vilã de Kwangya? Visto que a SM Entertainment busca integrar os universos de seus artistas, não seria de todo um choque. A letra não traz nenhuma das palavras do multiverso, mas os visuais deixam bastante subtexto.


Stupid, a segunda faixa da lista e segunda inédita, também não inova muito. É uma canção mais básica, menos forte que Deep, mas que tenta buscar uma personalidade própria. Não é muito memorável e as outras faixas, mesmo que antigas, agregam mais ao produto final que ela.


Deep, como álbum, poderia ser bem melhor. No final do dia, ele serve mais como uma introdução para uma possibilidade — teríamos em mão a próxima black mamba? — do que para lançamentos para se aguardar. Uma artista com tanto potencial quanto HYO poderia estar entregando singles e produções melhor trabalhadas… e novas.




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