Grupo feminino retoma com "OOTD" faixa pertencente ao novo álbum “Villains”
(Divulgação / Dreamcatcher Company)
Seis meses após o último lançamento, Dreamcatcher retornou nesta quarta-feira (22) com o clipe poderoso de “OOTD”, faixa titulo que compõe o mini álbum“VillainS”. A discografia do novo projeto apresenta cinco faixa na qual exprimem uma sonoridade pop/rock e metal que só girlgroup consegue fazer. Anteriormente Dreamcatcher lançava a música "BonVoyage" pertencente ao mini álbum "Apocalypse: From us".
Com quase sete anos de carreira, o grupo agenciado pela Dreamcatcher Company se consolidou no mercado com um conceito dark e um gênero pouco explorado pelos grupos femininos da Coreia do Sul. Essa essência que explora com identidade sonora única e vocais poderosos, fez com que o grupo, colecionassem uma legião de fãs, os “InSomnia”.
Donas de um recomeço admirável, o Dreamcatcher é a prova viva de que uma reformulação certeira pode, sim, levar ao sucesso. Se ficou interessado na trajetora desse grupo original e talentoso, o café separou as principais informações do grupo feminino. Confira logo após a publicidade.
Do conceito fofo para rock sombrio
Em setembro de 2014, a Happyface Entertainment debutava MINX, que trazia o conceito fofo com músicas refrescantes, nicho explorado pela indústria na época. O grupo era formado pelas integrantes Jiu, Sua, Siyeon, Yooheyon e Dami que estrearam com a música “Why Did You Come to My Home?”. O girlgroup ainda chegou a lançar a canção “Rockin’ Around The Christmas Tree” em dezembro do mesmo ano e o último álbum “Love Shake” em julho de 2015. Porém, Dreamcatcher não se destacou entre os milhares grupos que possuía o mesmo conceito.
No ano seguinte a empresa informou que o grupo reestrearia com um novo nome, um novo conceito e mais duas integrantes. O conjunto viria com a proposta de contar histórias de terror através das canções onde cada integrantes representariam pesadelos, em inglês Nightmare, com o rock como sonoridade. Assim nascia o Dreamcatcher, agora com sete membros, as cinco integrantes do falecido MINX com acréscimo das integrantes Handong e Gahyeon.
O debut inovador com sete divas do rock
Formado pela antiga Happyface Entertainment, atualmente intitulada Dreamcatcher Company, o Dremcatcher estreou no dia 13 janeiro de 2017. Com um mercado repleto de grupos femininos com conceitos fofos como Red Velvet, Twice, April, entre muitos, o Dremcatcher se lança com uma nova essência pouco explorada na Coreia. É nessa pegada sombria com rock presente, mesclado com o metal que o grupo de sete meninas se apresentou para o mundo.
Através do mini álbum “Nightmare” com a faixa título “Chase Me” que o publicou passou a acompanhar a jornada de Jiu, Sua, Siyeon, Yooheyon, Dami, Handong e Gahyeon. A primeira era ainda contou com uma apresentação no programa de musical “M Countdown”. De cara, as canções, que pareciam aberturas de animes, logo ganharam grande público pela musicalidade singular, e pelos vocais consistentes.
No núcleo, o grupo é composto por seis coreanas e uma chinesa. No conjunto estrutural, o Dreamcatcher conta com divisões das integrantes em posições, embora as integrantes apresentem mais de uma habilidade. Começando pela líder Kim Min Jide, nome de batismo, Jui exerce a função de vocalista, dançarina e visual do grupo.
Dami (Lee Yu Bin) desempenha o papel de rapper principal do grupo, e não só isso, a jovens também ocupa as posições de dançarina e vocalista. Esse grupo é multi talentoso! Já SuA (Kim Bo Ra), dançarina principal, também desempenha a função de rapper e sub vocalista do Dreamcatcher.
No vocal o grupo possui o trio, Siyeon (Lee Si Yeon), como vocalista principal, Handong, integrante chinesa, no Sub vocal e Yoohyeon (Kim Yoo Hyeon), também ocupa a posição de vocalista. Por último, mas não menos importante, Gahyeon (Lee Ga Hyeon), completa o Dreamcatcher como mais nova do grupo, e exerce a posição de rapper líder e o sub-vocal no girlgroup.
Com as setes integrantes, o Dreamcatcher construiu eras icônicas e relevantes mediante vocais grandiosas que a consolidaram para mundo e mostrou que esse gênero e conceito veio para ficar.
Dreamcatcher estabelece eras solidas com Distopias e apocalipses assombrosos
Dreamcatcher coleciona músicas icônicas e muito dos seus trabalhos contam histórias. Logo após o debut o grupo retornou em abril com o segundo ep intitulado “Nightmare: Fall Asleep in the Mirror”. Nele, as meninas chegam com a faixa título “Good Night”, canção que conta um clipe que aborda pesadelos e solos de guitarras pesados no instrumental. Em “Prequel”, álbum lançado em julho do mesmo ano, as meninas conseguiram emplacar o álbum na Billboard Worlds Albums Chart e na US iTunes K-pop Top 100. O mini álbum conta como canção principal “Fly High”.
Em maio de 2018 o grupo retorna com "Nightmare: Escape the ERA”. Para representar a era o Dreamcatcher lançou a faixa titulo "You and I". A música rackeou muito bem nos charts coreanos e nos internacionais. O próximo trabalho das artistas veio com mini album "Alone In The City", em setembro, com a faixa “What”, canção teve sua versão japonesa lançada em novembro e marcou o debut das meninas no país nipônico.
Após mais um lançamento bem-sucedido, o Dreamcatcher lança a faixa “Piri”, em fevereiro de 2019, música que compõe o álbum “The End of Nightmare”, assim finalizando a era “Pesadelos”. Um mês após o lançamento, a canção ganha uma versão em japonesa. Afinal, esse é um dos lançamentos mais memoráveis do grupo que marca um fim de uma série que iniciou do debut.
O primeiro full álbum japonês estreou em setembro de 2019, que reunia todos os sucessos do Dreamcatcher com a adição de duas músicas inéditas. E antes de entrar com uma nora era com uma trilogia babilônica, o grupo encerrou no ano com “Deja Vu”, faixa pertencente ao mini álbum especial “Raid of Dream”. A música ainda ganhou versão japonesa e, além disso, o grupo realizou uma colaboração com o jogo “King’s Raid”, o que ocasionou o sucesso avassalador da canção pelo mundo.
Após a era pesadelo, o Dreamcatcher aposta em uma nora era, uma trilogia na qual aborda um mundo distópico cheio de ódio e dor. Na primeira parte dessa nova história vemos “Dystopia: The Tree of Language” estreia em fevereiro de 2020 como o primeiro álbum coreano completo do grupo. A era foi marcada pelo faixa titulo “Scream”. Em agosto elas retornaram com a segunda parte do quebra cabeça, com “Dystopia: Lose Myself”, que possui “Boca” como faixa principal.
A terceira parte laçou em janeiro de 2021 com “Dystopia : Road to Utopia”, encerrando assim a trilogia “Dystopia” com “Odd Eye” canção principal do disco. A conclusão que chegamos é de que não existe uma Utopia, um mundo ideal repleto de esperança sem dor ou tristeza.
E para os que acharam que os tempos difíceis haviam acabado, o DreamCatcher deu início, em abril de 2022,mais uma trilogia chamada “Apocalipse”. O pontapé veio com MAISON canção principal que faz parte do EP Apocalypse: Save Us. É em um mundo distópico e apocalítico onde a humanidade se encontra e só podem gritar por socorro e esperar que exista alguém que salve o mundo que habitam.
A segunda parte lançada em outubro do mesmo ano. Em Apocalypse: Follow Us, sétimo mini álbum do grupo, as meninas apresentam “Vison”, faixa título, que exibe um cenário de fim de mundo na qual integrantes combatem os perigos iminentes da guerra e com seus poderes e no fim elas vencem a batalha. Para concluir a jornada apocaliptística, o Dreamcatchet lança “BONVOYAGE” faixa que compõe o mini álbum Apocalypse: From Us. O futuro agora parece promissor com possíveis flores de esperança e amor desabrochando.
Com novo projeto “VillanS”, Dreamcatchet mostra mais uma face, sendo fashionistas, porém não abandonado a essência quanto em conceito e sonoridade. De fato, o Dreamcatcher apostou em um gênero pouco explorado pelo mercado sul-coreano e o transformou na sua identidade. A partir disso elas criaram algo original, jamais visto, e se consolidou no gênero com histórias bem contadas. O que esperar das futuras eras das nossas divas do rock? Enquanto essa era não chega, escute abaixo o último álbum lançado por elas.
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