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Foto do escritorGiovana Medeiros

LIGHTSUM te chama para reviver a adolescência com "Alive"

Atualizado: 4 de fev. de 2023

Girlgroup novato da Cube Entertainment está de volta com seu primeiro mini álbum após sete meses; confira o que achamos do comeback


(Reprodução / CUBE Entertainment)

Estreando em junho de 2021, o LIGHTSUM, nova aposta da Cube Entertainment, finalmente entregou seu primeiro mini álbum após uma longa espera dos fãs. As membros Sangah, Chowon, Nayoung, Hina, Juhyeon, Yujeong, Huiyeon e Jian — algumas já sendo experientes no mundo idol, tendo aparecido em programas como o Produce 48 e The Unit — têm a missão de expandir ainda mais o universo colegial do grupo por meio das cinco faixas.


Como descrito pela empresa, o EP Into The Light representa a vontade da geração Z de ser mais honesta com os sentimentos acerca da pessoa de que se gosta e do desejo de querer aproveitar tudo que é apresentado a ela. Essa proposta dialoga com o nome do grupo: LIGHTSUM faz referência ao número de "luzes" — as integrantes — que se unem com a intenção de "somar" e trazer esperança e boas energias para quem as ouve.


Entretanto, é sempre difícil dizer de primeira se o grupo conseguiu concluir com êxito a missão. Confira após a publicidade nossa crítica e o que o Café Com Kimchi achou do retorno do LIGHTSUM!



Hora do recreio: música e diversão descuidada


(Reprodução / CUBE Entertainment)

O EP abre diretamente com a title Alive. A letra aborda a sensação de finalmente se sentir vivo depois de se apaixonar, deixando de viver uma vida sem cores e tediosa, e tudo isso é refletido pelo clipe: as cores vivas com alta saturação e o cenário escolar conversam com o conceito jovial do grupo, que busca falar sobre as paixonites adolescentes. A canção, entretanto, não é tão boa quanto poderia ser. Ela lembra o K-pop antigo, do início da terceira geração, mas traz a sensação constante de que há algo faltando. Apesar dessa pequena falha, é divertida de se ouvir e uma forma bem sólida de se apresentar o grupo, continuando com o mesmo conceito e sonoridade de Vanilla, o debut.



A segunda canção na tracklist é i, um dance contagiante e gostoso de se ouvir. A narrativa dos amor jovial segue presente, mas dessa vez ela vem acompanhada de um instrumental que se aproxima do house e que te transporta diretamente para a cena de mudança de visual de um filme coming of age. Chega perto dos três minutos e não passa deles, sendo uma faixa até que curta mas com um fator de reprodutibilidade muito grande.


Good News pode ser definida em uma palavra: fofa. Ela mistura um riff que se parece com uma canção de ninar com um pouco de trap, chegando a lembrar After School do Weeekly, que também transmite essa sensação juvenil e colegial. Apesar de Good News não ser muito memorável, ela funciona melhor que sua sucessora, Q, que não é agradável aos ouvidos e traz uma imagem agressiva demais para a coesão do EP.



Chegamos ao fim com Bye Bye Love, que poderia ser uma clássica canção de final de álbum, melancólica e um pouco entediante, mas que sabe balancear o encerramento da tracklist com uma melodia interessante de ser ouvida, ainda que básica. Esse é o momento em que os vocais das integrantes podem brilhar e, se o mini álbum tem como intenção fazer nós sentirmos como se estivéssemos na escola, Bye Bye Love é o acompanhamento perfeito para tocar enquanto você caminha até o ponto de ônibus.



Into The Light é um pouco daquele mais do mesmo, não inovando e nem trazendo novidades para o conceito ou sonoridade do LIGHTSUM, mas é algo que funciona. Em meio à tantas inovações, como multiversos englobando grupos e solistas e canções de introdução que frustram, o arroz-com-feijão pode fazer bem. Mas, em vez de trazer uma renovação do básico, o LIGHTSUM só faz uma repetição, acabando por causar um impacto ínfimo. Seria interessante de ver o grupo — que tem um grande potencial — trilhar um caminho parecido com o de suas colegas de empresa; a adolescência é o momento de experimentar coisas novas.



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