Repleto de coreografias incríveis, virais, talento e muitas intrigas, o reality coreano conquistou o coração dos amantes de dança de todo o mundo
(Reprodução/Google Imagens)
Sendo um dos principais realities shows de dança da Coreia do Sul, o Street Woman Fighter (SWF) chegou, em Agosto, para sua 2ª temporada. Produzido pela Mnet, o programa traz desde a sua estreia em 2021 uma competição entre grupos femininos de dançarinas que batalham para ocupar o lugar de “Melhor Grupo”, além de ganhar um prêmio de 50 milhões de Won — cerca de 40 mil dólares. Apesar de ser focado no hip-hop, outros estilos de dança também aparecem no programa, como o Whacking, Vogue e Jazzfunk.
Ao longo de 9 episódios apresentados pelo cantor Kang Daniel, os grupos competem em provas com batalhas individuais e em grupo, expondo suas coreografias e sendo julgados pelos jurados. Na primeira temporada, o corpo de jurados do Street Woman Fight era composto por nomes importantes para o cenário coreano de dança: a cantora e dançarina BoA, o dançarino, coreógrafo e líder do NCT Taeyong e o coreógrafo Hwang Sang Hoon.
Vários convidados especiais também marcaram presença no Street Woman Fighter, como Jessi, CL, Jo Kwon e Jay Park. Já como competidoras, o programa teve em sua temporada de estreia os seguintes grupos e suas respectivas líderes: YGX (Lee Jung), LACHICA (Gabee,) WANT (Choi Hyojin), WAYB (Noze), CocaNButter (Rihey), Prowdmon (Monika), HolyBang (Honey J) e HOOK (Aiki).
Street Woman Fighter 2
(Divulgação/ KoreaNow)
Em sua segunda edição, o Street Woman Fighter 2 conseguiu inovar. Agora, além de grupos coreanos, temos os internacionais TsubaKill, do Japão, e JAM REPUBLIC, dos EUA, que trazem ainda mais competitividade para o reality. Também, a edição introduz grupos que estão "em alta" na internet ou que possuem participantes bem conhecidos para o público interessado por dança, como o 1MILLION, com a dançarina Lia Kim como líder, e o BEBE, comandado pela coreógrafa e dançarina Bada Lee. Ambas são conhecidas por terem criado várias coreografias para grupos de K-pop como aespa, NCT, TWICE, The Boyz, entre outros.
Os jurados desta edição são Shownu, líder do boygroup de K-pop Monsta X, Monika, ex-participante da primeira edição do SWF e dançarina-líder do Prowdmon, e Mike Song, líder fundador do The Kinjaz, um dos mais famosos grupos de performances artísticas americanos.
Temos ainda no elenco competidor os seguintes grupos participantes e suas respectivas líderes: Wolf’Lo (Halo), Deep N Dap (Mina Young), LADYBOUNCE (Nob) e Mannequeen (Funky_Y).
E para determinar o grupo ganhador da competição, o público pode votar para eleger o seu favorito. Desde a exibição do primeiro episódio, é possível votar pelo app Mnet+ uma vez por dia, em quantos grupos quiser até o final da votação, programada para acontecer durante a exibição do último episódio, em 31 de Outubro.
Intrigas, tiro, porrada e bomba no Street Woman Fighter 2
(Reprodução/ Mnet)
Só existem três regras — nada básicas — durante a competição do Street Woman Fighter. Primeiro, todo o tipo de batalha é permitido, independente de onde você vem ou o seu tanto de experiência; segundo, não é necessário ter respeito por quem não merece; e, terceiro, quem perder terá que enfrentar a humilhação, sem piedade. Só com esse regramento, já podemos imaginar o nível da competição que rola durante o programa, né?
Os episódios são liberados às terças-feiras, e, até então, pelo que pudemos conferir nos dois primeiros, essa temporada de SWF está recheada de batalhas memoráveis, talento, e, porque não, muita intriga. Isso porque várias integrantes que estão no programa, competindo em grupos rivais, também se conhecem fora do reality, e, algumas delas possuem assuntos não resolvidos. É o caso, por exemplo, das líderes do Deep N Dap e 1 MILLION, Mina Young e Lia Kim.
Mina é uma ex-membro do 1 MILLION, e, durante o primeiro episódio, explica que saiu do grupo por divergências quanto ao valor que recebeu pelo seu trabalho como coreógrafa, mais especificamente, durante a concepção da coreografia de “Gashina”, música interpretada pela cantora SUNMI. Lia Kim, por outro lado, alega que, em um grupo, você tem que pensar em todos os coreógrafos e dançarinos presentes ali, não somente em si mesmo. Assim, durante uma batalha de dança entre as duas — uma dos mais polêmicas dos primeiros episódios —, podemos ver a competição ganhar vida.
E você, estaria do lado de quem nessa briga? Confere aí:
Além disso, para aumentar a rivalidade entre os grupos, o programa não se exime de exibir o que cada equipe acha da dança e da performance dos seus concorrentes, aumentando mais ainda a chance de tretas — principalmente por termos, nessa edição, coletivos de outros países. É o que acontece quando Kirsten, do JAM REPUBLIC, batalha com Waackxxxy, do MANNEQUEEN, virando uma disputa repleta de whacking e jogadas de quadril entre as participantes do EUA e da Coreia. Olha só o que rolou:
As coreografias virais do programa
(Reprodução / Sportskeeda)
Desde sua primeira temporada, a franquia “Street Fighter” foi certeira ao estabelecer padrões em seus episódios: normalmente, em seus episódios iniciais, temos batalhas entre os integrantes dos grupos, seguidas por batalhas “Class”, em que os integrantes são divididos em grupos de acordo com sua posição (por exemplo, Líderes, Sub-líderes, etc…), e as batalhas em equipe. Dentro de cada estágio do programa, conhecemos músicas e coreografias que explodiram na indústria do entretenimento, como foi o caso da sequência criada pela Noze, coreógrafa participante da primeira temporada, para a música “Hey Mama”, do artista David Guetta. Várias figuras famosas reproduziram a coreografia, que se tornou um viral internacional.
Além dessa trend, outra que viralizou foi a dança coreografada por Vata, líder do grupo de dança “WE DEM BOYZ”, para a música “New Things”, do Zico (feat. Homies). Ambas coreografias fizeram tanto sucesso que diversos idols de Kpop as reproduziram no TikTok e em programas de variedade. Olha só:
Ainda falando sobre o Street Man Fighter (o braço masculino da franquia), outra coreografia de sucesso entre os telespectadores foi criada pela unit dos sub-líderes para a música "Law", da Bibi com Yoon Mirae. A dança foi muito elogiada pelos jurados e rendeu até mesmo apresentação em outro reality durante prova eliminatória, o Boys Planet. Coincidentemente, o Boys Planet teve o dançarino e coreógrafo Choi Young Joon como um dos principais jurados; ele, que também participou do grupo de Sub-líderes para a apresentação de Law. Confira:
Spin-offs: conheça também os derivados de SWF
(Reprodução/MUBI)
Street Woman Fighter fez tanto sucesso que ganhou vários spin offs, mesmo sendo um programa recente. Em 2021, tivemos o Street Dance Girls Fighter, em que equipes de adolescentes que estão no ensino médio competem para criar um grupo de dança com a consultoria de uma das líderes do primeiro SWF. Inclusive, é possível conferir na edição atual de SWF a dançarina Harimu, que também esteve no Street Dance Girls Fighter e que, posteriormente, entrou para o 1 MILLION.
No ano seguinte ao Street Dance Girls Fighter, foram exibidos dois spin offs: Be Mbitious e Be the SMF. Todos os vídeos das performances da franquia “Street Fighter” podem ser vistos no canal da Mnet, no Youtube.
E você, também é fã de realities de dança? Comenta aí seu preferido!
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