1137 itens encontrados para ""
- Resenha | Esperança e recomeço marcam a segunda temporada de Pachinko
Nova fase do K-drama da Apple TV+ mantém o equilíbrio entre sensibilidade e perspectivas (Divulgação / Apple TV+) Após quase dois anos, a segunda temporada de Pachinko finalmente foi ao ar, transmitida pelo streaming Apple TV+. Com oito episódios, a nova temporada mostra como Sunja e sua família enfrentaram as consequências do final de uma guerra e da imigração, através do paralelo entre duas épocas diferentes. Recomeço é a palavra perfeita para descrever a segunda temporada de Pachinko. Enquanto a primeira aborda um período de coragem e transição, a segunda é marcada por novidades e recomeço, mesmo que em meio a incertezas. Uma série de acontecimentos importantes destaca a família Baek em ambas as épocas que são expostos. Assim como a primeira temporada, a segunda vem com sensibilidade e paciência para contar a história de forma calma e respeitosa com o livro, sem deixar muita coisa de fora — pelo contrário, detalhes são adicionados para dar ainda mais vida e sentido à trama. Um ponto crucial, e talvez o mais envolvente da história é conectar os fatos que cercam a jovem Sunja (interpretada por Kim Minha ) com os acontecimentos de sua fase idosa ( Youn Yun-jung ). Embora os dois paralelos sejam essenciais, o passado é bem mais intenso e surpreendente, enquanto o presente é mais estável e moderado, já que é o reflexo e resultado de tudo que aconteceu. Leia também: Quem são os personagens que fazem parte da segunda temporada de Pachinko? O que a segunda temporada de Pachinko mostra? (Divulgação / Apple TV+) Obs.: o texto abaixo contém spoilers A divisão entre as duas temporadas é muito clara. Após enfrentar uma fase de mudanças na primeira temporada, a segunda parecia ser menos desafiadora, visto que mostra um período em que a guerra já não afeta tanto quanto antes e tudo voltou ao normal — mas não é bem assim. Porém a vida se tornou menos complicada, a família Baek conseguiu manter um negócio próprio e ter uma situação financeira menos precária. Isak ( Steve Sang-hyun Noh ), marido de Sunja, após longos anos longe da família retorna por um breve período antes de morrer. E ainda lidando com a perda, a vida no campo se tornou a única opção viável para Sunja e os Baek quando a guerra se complicou ainda mais. A mãe de Sunja se uniu à família e todos trabalham na plantação de arroz em troca de um lugar seguro para ficar. E a volta para casa em Osaka se torna um momento para reerguer literalmente o lar, e recomeçar a base econômica que os sustenta. Em meio a isso, o desejo de voltar para a Coreia se distancia cada vez mais e já não parece ser algo que Sunja busca, e sim estabelecer um conforto para si e sua família. Enquanto isso, já no presente, Solomon ( Jin Ha ) continua em um conflito para se restabelecer no mercado de trabalho, enfrentando a qualquer custo pessoas influentes na sua área — e conquistando inimigos. Sunja lida com a solidão da vida idosa e Mozasu ( Soji Arai ) tenta protegê-la. A etapa que a história parou no final da temporada aproxima ainda mais o passado do presente. O jovem Mozasu ( Takada Mansaku ) aparece já com seu primeiro trabalho em um Pachinko , e o destino de Noa ( Kang Tae Joo ) parece se aproximar também. Já Hansu ( Lee Minho ), que se mostra tão seguro de si para Sunja, lida com inseguranças com sua família e negócios. Durante a temporada, é perceptível que sua imagem de intocável acaba se revertendo para outro lado. Toda a história é contada de forma muito sóbria e consistente. Os personagens entendem seus limites, porém compreendem que podem enfrentá-los de forma muito realista, mas esperançosa ao mesmo tempo, que é um fator muito presente não apenas na segunda temporada de Pachinko, mas em toda a história. Leia também: Outubro terá spin-off de 'Lucros de Amor' e K-drama de romance com Hwang In-youp Bons personagens e boa trama Manter coerência em uma história que constantemente mistura duas realidades é um grande desafio, mas o roteiro nunca se perdeu. A trama mostra claramente como as duas fases se conectam, e quando vão se intercalando, Pachinko flui muito bem de forma envolvente e sensível. Vale também ressaltar como os personagens sustentam a história. Pachinko não traz ninguém em cena para ser um mero detalhe. Cada um tem sua importância e reflete na trama de alguma maneira. Ver cada personagem evoluir em seu próprio tempo e contexto, e elevando ainda mais a sua importância na história deixa a trama muito mais consolidada. O que vem em seguida? (Divulgação / Apple TV+) A segunda temporada de Pachinko foi tão convincente e consolidada quanto a primeira. A nova temporada do K-drama recebeu 100% de aprovação da crítica no Rotten Tomatoes e 95% do público. A criadora Soo Hugh contou a TV Line que ainda não recebeu sinal verde da Apple TV+ para a terceira temporada do K-drama, mas afirma que seria essencial para encerrar a história. “Quando apresentei à Apple e aos compradores há seis anos, apresentei todo o enredo [formado por três temporadas]”. Embora ainda não tenha sido confirmada, a necessidade de mais uma temporada é muito clara. Ainda, há muitas especulações de como será a última temporada. Muitos teorizam que Noa receberá um grande foco, e seu destino será melhor explicado. Porém, a temporada deve seguir também com uma pegada mais conclusiva. Leia também: "Doubt": Um thriller psicológico que vai agitar os fãs de K-drama com atriz de "Minari"
- Jung Haein no Brasil! Confira data, preços e tudo sobre o fan meeting com o ator de K-dramas
O ator de “Love Next Door” e "Snowdrop" irá realizar um encontro único com os fãs brasileiros em São Paulo em 2025 (Divulgação / Mind Bridge/ FNC Entertainment) Os fan meetings com astros do K-drama no Brasil não param e, dessa vez, teremos o rei do melodrama em solo brasileiro! Jung Haein , de "Snowdrop" , " D.P Dog Day " e o atual sucesso na Netflix “O Amor Mora ao Lado" , realizará um encontro com fãs no dia 12 de janeiro de 2025 , no Espaço Vibra, em São Paulo . A venda de ingressos para o evento com o artista começa neste domingo, dia 6 de outubro , a partir de 12h, horário de Brasília, pela plataforma “Pixel Ticket”. Divulgado pela agência do ator no dia 28 de agosto e confirmado pela Gigmusic em 30 de setembro, o fameeting com Jung Haein intitulado “ Our Time ” contará com bate-papo, interação com os fãs, além de outras atividades, como sessão de fotos em grupo e o Goodbye Season . Para as dorameiras fãs do trabalho do Jung Haein, o Café separou abaixo todas as informações do evento, ingressos, valores, local e horário, além dar dicas de quais K-dramas maratonar antes da vinda do artista ao Brasil. Data, local e preços do fan meeting do Jung Haein no Brasil Antes de conferir os valores, é importante atentar à categoria dos ingressos e o que cada um oferece. Os ingressos do fan meeting com Jung Haein foram dividido em seis categorias. O Pacote Gold , mais caro, inclui um pôster autografado pelo Jung Haein, uma foto em grupo com o ator, acesso ao Goodbye Season (momento em que fãs se despedem do artista ao final do evento), credencial exclusiva, e o ingresso VIP, que dá acesso aos assentos mais perto do palco. O Pacote Silver inclui todas as atividades do Pacote Gold , exceto o pôster autografado pelo ator. Já o Pacote Bronze apresenta todos os benefícios do Pacote Silver , exceto a foto em grupo com o Jung Haein. Os demais pacotes como Poltrona, Camarote e Plateia não dão acesso a nenhum dos benefícios dos ingressos de categoria premium. Porém, para os fãs que quiserem dar tchau para o Jung Haein ao final do evento, o Goodbye Season também será vendido separadamente. Preços dos ingressos do Fan Meeting "Our Time" com Jung Haein* *(valores sujeitos à taxa de conveniência) Gold: R$ 945 (meia-entrada) | R$ 1.890,00 (inteira) Inclui pôster autografado + Foto em grupo (10 pessoas) + Goodbye Season + Credencial exclusiva + Ingresso setor VIP Silver: R$ 745 (meia-entrada) | R$ 1.490,00 (inteira) Inclui foto em grupo (10 pessoas) + Goodbye Season + Credencial exclusiva + Ingresso setor VIP Bronzer: R$ 495 (meia-entrada) | R$ 990,00 (Inteira) Inclui Goodbye Season + Credencial exclusiva + Ingresso setor VIP Poltrona: R$ 295 (meia-entrada) | R$ 590 (Inteira) Camarote: R$ 340 (meia-entrada) | R$ 680(Inteira) Plateia: R$ 195 (meia-entrada) | R$ 390 (Inteira) Goodbye season: R$ 300 Horário e local do do Fan Meeting "Our Time" com Jung Haein Local: Vibra São Paulo Endereço: Av. das Nações Unidas, 17955 - Vila Almeida, São Paulo - SP, 04795-100 Horário: 20H do dia 12 de janeiro de 2025. Leia também: Uso de CGI foi desafiador para Jung Haein: Conheça Connect, o dorama do Star+ baseado em webtoon K-dramas com Jung Haein para conhecer antes de sua vinda ao Brasil (Divulgação / Netflix) Dono de um olhar sutil e expressivo , Jung Haein construiu uma carreia eclética repleta de personagens cativantes e dramas sensíveis em seu portfólio, além de atuar em projetos com enredos profundos e com críticas à sociedade coreana. Com um currículo impecável, Haein transitou em diversos gêneros da dramaturgia, com obras que vão romance à ação. Apesar disso, o ator é conhecido pelos papéis que interpretou em melodramas. Em " Snowdrop ", melodrama em que contracenou com a Jisoo do BLACKPINK , Jung Haein interpreta Im Sooho, um espião norte-coreano infiltrado na Coreia do Sul que, em decorrência de um série de infortúnios, acaba conhecendo a universitária Youngro. Apesar de viverem em mundos distintos, os dois se conectam rapidamente. Sem saber da real situação, Youngro se apaixona por Sooho, e um clima romântico surge entre eles. O que ambos não sabem é que esse amor está fadado ao fracasso. Disponível no Disney+, o drama contém 16 episódios. Mostrando outra faceta na dramaturgia sul-coreana, Jung Haein interpreta An Junho em " DP Dog Day ". Na história, acompanhamos um soldado tímido de origem humilde que passa por poucas e boas em um regime rígido e hostil durante seu alistamento militar. Por apresentar boas habilidades em desvendar pistas, Junho é remanejado para equipe de captura de desertores. Gradualmente, o soldado descobre o real motivo de seus colegas fugirem do regime militar. Disponível na Netflix , o drama apresenta duas temporadas , ambas com 6 episódios. Em "O Amor Mora ao Lado", Jung Haien interpreta seu primeiro papel em uma comédia romântica. Na trama, Baek Seok-ryu, personagem da atriz Jung Somin , retorna à Coreia em busca de um novo recomeço, após desistir de seu trabalho no exterior e do casamento. Nessa jornada, ela reencontra seu amigo de infância Choi Seung-hyo, vivido por Jung Haein, um profissional renomado que tem seu próprio ateliê. O que era para ser um encontro amigável vira um caos completo, com uma vibe bem enemies to lovers. O drama está disponível na Netflix com 16 episódios, e a obra é produzida pelo mesmo diretor e roteirista de Hometown Cha-Cha-Cha . A lista de K-dramas nos quais Jung Haein participou é imensa, mas vale ressaltar mais alguns, como “Something in the Rain” — drama que ele protagonizou ao lado de Son Yejin de “ Pousando no Amor ” —, “ Connect ”, “ A Piece of Your Mind ” e o filme “ Sintonizado em Você ”. Que tal maratonar a filmografia do Jung Haein enquanto ficamos no aguardo de receber o reizinho da dramaland em solo brasileiro pela primeira vez? E para saber de novos projetos de Jung Haein nas telinhas, siga o Café com Kimchi nas redes.
- The Judge from Hell: Park Shin Hye retorna em novo K-drama de fantasia e ação
A atriz se transforma em uma juíza-demônio em "A Juíza do Inferno" que explora questões de justiça e redenção enquanto mistura sobrenatural e romance (Divulgação / SBS) O aguardado K-drama The Judge from Hell ( A Juíza do Inferno ) estreou no dia 21 de setembro de 2024, trazendo Park Shin Hye de volta às telas em um papel inusitado e desafiador. A série, que mistura fantasia, ação e romance, será transmitida pela SBS e estará disponível para streaming na Disney+ . Com direção de Park Jin Pyo ( Voice of a Murderer ) e roteiro de Jo Yi-Soo , o drama promete cativar o público com uma história de justiça sobrenatural. Leia também: Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral Qual é o enredo da produção? The Judge from Hell gira em torno de Kang Bit Na (Park Shin Hye), uma juíza aparentemente perfeita com uma beleza estonteante e um currículo de elite. No entanto, há um segredo sombrio por trás de sua aparência impecável: ela é, na verdade, um demônio enviado do inferno. Sua missão? Punir pessoas más que, apesar de serem responsáveis por tragédias e mortes, não demonstram remorso. A tarefa de Bit Na é levá-las ao inferno, onde elas pagarão por suas ações. Mas tudo muda quando ela cruza o caminho de Han Da On (Kim Jae Young), um detetive de bom coração com uma mente afiada e uma forte habilidade de observação. Embora tenha uma personalidade calorosa e gentil, Han Da On carrega uma dor interior que poucos conhecem. O encontro entre o detetive e a juíza-demônio promete transformar drasticamente suas vidas, ao mesmo tempo em que levanta questões sobre justiça, moralidade e redenção. Personagens principais A narrativa apresenta personagens complexos, com camadas profundas de dilemas morais e conexões inesperadas. Cada um traz sua própria bagagem, e suas jornadas pessoais se entrelaçam, criando um ambiente denso e cheio de tensão emocional. Abaixo, conhecemos os principais nomes que dão vida a essa trama intrigante. (Divulgação / SBS) Kang Bit Na (Park Shin Hye) é uma juíza aparentemente perfeita, respeitada por sua beleza e carreira de sucesso. No entanto, por trás dessa fachada, esconde-se um ser possuído por um demônio cuja verdadeira missão é eliminar aqueles que causam dor sem arrependimento. A personagem representa uma grande transformação na carreira de Park Shin Hye, que se afasta das protagonistas românticas para interpretar uma figura sombria e manipuladora. (Divulgação / SBS) Han Da On (Kim Jae Young) é um detetive do departamento de crimes violentos, conhecido por sua gentileza e por conseguir derreter até o coração de um demônio. Contudo, ele também carrega uma profunda ferida emocional, que o liga de maneira inesperada a Kang Bit Na, criando uma tensão constante entre seus papéis na trama. (Divulgação / SBS) Koo Man-do (Kim In Kwon) atua como um demônio ajudante de Kang Bit Na na 18ª Divisão Criminal do Tribunal Distrital Central de Seul. Apesar de sua origem infernal, ele surpreende com uma personalidade bem-humorada e agradável, muitas vezes aliviando a tensão nos momentos mais sombrios da história. Além deles, há a presença de personagens como Jung Tae-Kyu (Lee Gyu-Han), Lee A-Rong (Kim A-Young), Kim So-Young (Kim Hye-Hwa), Seo Hwa-Sun (Lee Mi-Do) e Joo Hyeong-Seok (Han Sang-Jin) que enriquecem a narrativa com suas complexidades e motivações próprias. Jung Tae-Kyu, com sua rigidez moral, e Lee A-Rong, com sua idealização ingênua da justiça, contrastam com as forças sombrias em jogo. Já Kim So-Young, com sua visão cínica da lei, e Seo Hwa-Sun, com sua capacidade investigativa afiada, trazem perspectivas mais realistas e cruas da luta contra o mal. Por fim, Joo Hyeong-Seok, com seu passado enigmático e intenções ocultas, adiciona uma camada extra de mistério à trama. Esses personagens complementam o universo da série, tornando a jornada de Kang Bit Na e Han Da On ainda mais intrigante e cheia de reviravoltas. Park Shin Hye fala sobre seu novo papel e expectativas para o drama Durante uma coletiva de imprensa recente, Park Shin Hye comentou sobre sua empolgação em interpretar um personagem tão diferente de suas escolhas anteriores. " Normalmente, pensamos em vilões como pessoas que fazem mal a outros ou cometem crimes contra a sociedade. Kang Bit Na é mais como um demônio travesso, alguém que gosta de brincar com as situações e manipular os acontecimentos ", disse a atriz. Para ela, o papel oferece uma oportunidade única de explorar novos aspectos de sua atuação. (Reprodução/Disney Plus Korea) The Judge from Hell se destaca por sua abordagem única sobre justiça e punição, incorporando elementos sobrenaturais em uma narrativa carregada de ação e emoção. O diretor Park Jin Pyo destacou que a série vai além de um drama jurídico tradicional, focando na dor das vítimas e de suas famílias. "Espero que os espectadores vejam a série como um drama de ação e fantasia, onde o bem e o mal coexistem, e que encontrem um senso de catarse ao assistirem", afirmou o diretor. Leia também: Como a dublagem impulsionou o sucesso dos K-dramas no Brasil? Com 14 episódios, The Judge from Hell será exibido todas as sextas e sábados, às 22h KST. A combinação de uma trama inovadora, personagens complexos e o talento de Park Shin Hye no papel principal faz deste K-drama uma das estreias mais aguardadas de 2024. Prepare-se para embarcar nessa jornada entre o bem e o mal já nesse mês!
- [ENTREVISTA] A.C.E celebra passagem no Brasil pela segunda vez: "é o país que melhor incorpora paixão e energia"
Em entrevista ao Café com Kimchi, grupo comenta sobre o retorno ao país após seis anos (Divulgação/Beat) O Brasil causa um grande impacto nos artistas e não é à toa que tantos artistas trazem suas turnês mais de uma vez para cá! Isso inclui boygroup A.C.E, que após dois anos de hiato mais uma vez passou por São Paulo, dessa vez com a turnê Rewind Us no dia 6 de outubro . O grupo formado por Jun , Donghun , Wow , Byeongkwan e Chan desde 2017 está com um ano movimentado graças à dispensa de todos os membros do serviço militar. Após o lançamento de mais um EP e singles, o conjunto embarcou numa tour para novamente se conectar com os fãs de diferentes localidades, que há tanto tempo aguardam para vê-los juntos em uma ocasião inédita. Um retorno tão aguardado do A.C.E após 2 anos (Divulgação/Beat) Em entrevista exclusiva ao Café com Kimchi , o A.C.E abordou a felicidade de retornarem como um grupo completo após o serviço militar obrigatório da Coreia do Sul. Kang Yuchan, o membro mais novo (ou maknae ), foi o último a finalizar seu alistamento, sendo dispensado em fevereiro deste ano. “Estamos muito felizes que todos os membros concluíram com sucesso o serviço militar e retornaram saudáveis. (Nós) estamos incrivelmente animados com a longa jornada que vamos embarcar novamente com nossos fãs”, disse Byeongkwan. O primeiro comeback de retorno aconteceu em 22 de fevereiro deste ano, mas devido à data da dispensa de Yuchan, que finalizou suas obrigações sete dias antes do lançamento, o integrante não pôde participar. Apesar da notícia, os Choices — fãs do A.C.E — puderam ver o grupo reunido novamente durante a transmissão ao vivo feita para comemorar o retorno do cantor, e dias depois ouvir o sexto EP My Girl: My Choice na formação, por ora, em quarteto. A vontade dos fãs de ver o quinteto de volta nas canções foi correspondida, e o boygroup emendou em mais um lançamento: a faixa individual Supernatural. Inclusive, com a presença de seu maknae dessa vez. E, além disso, este não foi o último lançamento do A.C.E em 2024: os artistas divulgaram Anymore, o 14º single da carreira, ao longo do mês de setembro. A canção principal conta com um pop acústico, um estilo do qual Yuchan relembra que o grupo nunca tentara antes, e que permitiu um maior destaque aos vocais dos integrantes: “Desde que retornamos do serviço militar, todos nós temos mantido as coisas tranquilas e relaxadas, sem estresse. Nossa esperança é a de manter essa vibração e continuar a cantar, dançar e nos conectar com nossos fãs o máximo possível”, explicou Yu-Chan. Leia também: [Entrevista] O motivo pelo qual Kim Soohyun escolheu o K-drama "Rainha das Lágrimas" após três anos fora das telas Apesar dos desafios em lançar o primeiro álbum desde 2021, Junhee acredita que a emoção de se conectar com os Choices após tanto tempo superou qualquer preocupação ou receio. “Para o nosso disco anterior, tínhamos um forte desejo de nos conectar com o público em um nível mais profundo. Queríamos ser como uma 'brisa suave' para eles. Enquanto nossa trajetória para o último lançamento foi a de tocar para nossos fãs e inspirá-los, desta vez, nosso foco é oferecer conforto e criar um senso de identificação com eles por meio de um som mais suave e relaxante”, completou Donghun. O show no Brasil em outubro de 2024 O Brasil segue como uma das principais rotas de shows para os grupos de K-pop na América do Sul. Em uma série de shows anunciados no país, que incluem Everglow, MCND e Billie , o A.C.E retornou ao Brasil no domingo (6) após seis anos, para uma apresentação única na capital paulista. Anteriormente, a turnê Adventure Callin passou pelo Tropical Butantã em março de 2018. E numa conversa realizada antes do show em território brasileiro este ano, os meninos relembraram das boas memórias que fizeram no país na época: “Quando visitamos o Brasil em 2018, a energia e os aplausos foram incríveis. Ficamos absolutamente impressionados com a vibração apaixonada dos nossos fãs brasileiros”, disse Wow antes de apontar sua vontade de reviver esses momentos no show do domingo passado. “O entusiasmo deles está além das palavras. Adoramos como a dança é tão naturalmente integrada à cultura dos brasileiros, e estamos totalmente prontos para abraçá-la mais uma vez. Pessoalmente, acho que o Brasil é o país que melhor incorpora paixão e energia”, completou Junhee. Leia também: [ENTREVISTA] 2Z fala sobre turnê no Brasil e relação com o público: “Nos apoiou desde o nosso debut” E uma mensagem querida para os fãs do A.C.E no Brasil: “Para os nossos amados fãs brasileiros! A.C.E tem muitos projetos empolgantes planejados no Brasil, então por favor, fiquem ligados para mais! Nós realmente apreciamos todo o seu amor e apoio, e mal podemos esperar para continuar a jornada com vocês! Nós os amamos!!!” - Byeongkwan Ouça o álbum My Girl: "My Choice", do A.C.E, no Spotify:
- Quem são os personagens que fazem parte da segunda temporada de Pachinko?
Relembre quem já fazia parte e conheça os novos rostos que dão continuidade à produção da Apple TV+ (Divulgação / Apple TV+) A segunda temporada de Pachinko já está caminhando para a reta final, o último episódio vai ao ar na próxima quinta-feira (10). O K-drama baseado no best-seller homônimo da autora Min Jin Lee continua intenso e complexo. Marcada por um paralelo entre gerações, a história flui muito bem com os protagonistas, mas também com os tão necessários personagens secundários que tem toda importância para a trama. Sabemos que com os saltos temporais que a série enfrenta, a rotatividade de personagens acaba sendo bem grande. Por isso, o Café selecionou alguns dos papéis que trouxeram algum impacto para a história focada durante a segunda temporada de Pachinko . Antes de apresentar os personagens que compõem a segunda temporada de Pachinko , vale lembrar do majestoso elenco que forma a composição principal da série. Assim como na primeira temporada, Sunja é interpretada por duas atrizes diferentes, sendo Minha Kim em sua juventude e fase adulta, e Youn Yuh-jung em sua fase idosa, e nós já a conhecemos nas duas versões. Por outro lado, alguns personagens ganharam novas versões, Noa anteriormente era interpretado por Kim Kang Hoon , e agora, com o salto temporal, Kang Tae Joo assumiu o papel. Já Mozasu, que é interpretado por Soji Arai em sua versão adulto e Kwon Eun Sung criança, quando adolescente, Takada Mansaku assume o papel. Leia também: A Criatura de Gyeongseong: O que você precisa lembrar para a segunda temporada Confira os novos personagens da segunda temporada de Pachinko Jiyun (Reprodução / Apple TV+) Com poucas aparições, Jiyun ( Jeong So-Ri ) reforçou todo impacto e sensibilidade da série. Além de viver em situação financeira precária e com muitas dificuldades para alimentar os filhos, ela também lida com um marido abusivo e agressor. Ela tenta conquistar uma certa independência vendendo vinho de arroz ilegalmente para lidar com as dificuldades financeiras e Sunja tenta se unir a ela. Juntas, elas fazem toda a produção do vinho no turno da noite e discretamente o levam para o mercado ilegal. Pastor Sexton Hu (Reprodução / Apple TV+) Embora tenha aparecido na primeira temporada, o representante religioso merece ser mencionado já que recebe um pouco mais de destaque na história. Ele é líder na mesma igreja que Isak trabalhava, e é uma figura de autoridade e confiança e até mesmo de coragem, acolhendo e guiando os coreanos que viviam no Japão e frequentavam a igreja durante a Segunda Guerra Mundial e colonização da Coreia pelo Japão. Ele era um confidente para todos, e principalmente para Isak. Hu também se tornou um espelho para o jovem Noa, que se via muito ligado à igreja após a prisão de seu pai. Apesar de fazer poucas aparições, o pastor ( Choi Joon-young ) tem grande influência sobre o destino de Isak. Sr. Kim Changho (Reprodução / Apple TV+) Sr. Kim Changho ( Kim Sung-kyu ), ou apenas Sr. Kim é o braço direito de Koh Hansu ( Lee Minho ) e um apoio para a família Baek na ausência de Isak e Yoseb. Embora tenha sido escolhido por Hansu para proteger e vigiar a família de Sunja, ele acaba desenvolvendo um certo apego pelas crianças, e principalmente por Kyunghee. Ele se desenvolve de forma melancólica e profunda ao longo da trama, e passa a refletir e se ver afetado pela guerra e se cobrar intensamente pelo que seu povo viveu durante os conflitos. Leia também: Outubro terá spin-off de 'Lucros de Amor' e K-drama de romance com Hwang In-youp Kato (Reprodução / Apple TV+) Após a velhice, com o Mozasu e Solomon tão ocupados e a morte de Kyunghee, Sunja se sente muito sozinha. Mas o sentimento fica um pouco de lado quando conhece Kato ( Jun Kunimura ), um senhor que a leva para viver algumas aventuras e compartilhar suas experiências e frustrações que a vida a trouxe. Seu misterioso novo amigo é solitário, por isso Sunja se identifica tanto com ele e se sente confortável e segura para contar sobre suas vivências. Embora seja coreana e ele japonês, muitas barreiras são quebradas. Professor Eiichi Ogawa (Reprodução / Apple TV+) O professor Eiichi Ogawa ( Ryo Iwase ) dá aulas para Noa no colégio. Ele percebe o potencial do jovem desde o início e o incentiva a estudar, algo que Noa não entendia que poderia fazer independente de sua realidade. Noa sempre enfrenta bullying vindo de colegas japoneses por ser coreano, por isso se isola em seus estudos. Ogawa é muito importante no cenário escolar, e embora não proteja o garoto, seu desejo é vê-lo prosperar, e faz o que pode para que isso aconteça. Akiko Nakazono (Reprodução / Apple TV+) Apesar de aparecer mais para o fim da segunda temporada de Pachinko, Akiko ( Kilala Inori ) tem sua importância no K-drama, mais especificamente para Noa. Ele a conhece na Universidade de Waseda e se imediatamente eles desenvolvem uma conexão intelectual que acaba se tornando emocional. Akiko é filha de uma figura japonesa importante e porta-voz de um movimento político. Ela vê potencial em Noa para se desenvolver no âmbito acadêmico com a política e tenta incentiva-lo. Leia também: "Impostora: Yellowface" | a genialidade de R.F. Kuang em sua crítica à apropriação cultural Qual personagem mais te impactou na segunda temporada de Pachinko? Conte em nossas redes sociais.
- Família por Escolha: Conheça novo drama do VIKI com protagonista de Beleza Verdadeira
Comédia romântica que estreia no Viki em 09 de outubro é do mesmo diretor de Vince Cinco, Vinte Um (Reprodução / Viki) Após títulos como Adorável Corredora e Querida Hyeri , o Viki traz uma comédia romântica para esse mês de outubro. Family by Choice ou Família por Escolha no título em português é a nova aposta da plataforma, com lançamento marcado para o dia 09 de outubro. Adaptado do drama chinês Go Ahead (2020), o drama conta com o protagonismo de Hwang In Yeob , popularmente conhecido por seu papel em Beleza Verdadeira . Além de Hwang, o elenco também conta com talentos como Jung Chaeyeon ( Primeira Vez Amor ) e Bae Hyeon Seong ( Irmãos Milagrosos ). A produção original da JTBC é uma obra do diretor Kim Seung Ho , o mesmo responsável por Vinte Cinco, Vinte Um . No total, serão 16 episódios, liberados no Viki semanalmente. Se você ficou curioso, confira a seguir a sinopse, elenco e mais detalhes sobre este lançamento! Confira a sinopse de Família por Escolha A trama de Família por Escolha gira em torno de três irmãos, que apesar de não serem parentes de sangue, foram criados juntos e criaram um vínculo forte. Kim Sanha (Hwang In youp), a doce Yoon Juwon (Jung Chaeyeon) e o mais novo Kang Haejun (Bae Hyeonseong) foram criados por Jeongjae (Choi Won Young), pai de Juwon, e Daeuk (Choi Moo Sung), pai de Sanha. Juntos, eles fizeram o possível para proporcionar às crianças uma infância feliz. Depois de viverem juntos por dez anos como uma família, a vida adulta os separou quando Sanha e Haejun decidem ir atrás de suas famílias biológicas, fazendo Juwon se sentir abandonada. Dez anos depois, o universo une os três novamente, mas, naturalmente, as coisas não são mais as mesmas. Leia também: Outubro terá spin-off de 'Lucros de Amor' e K-drama de romance com Hwang In-youp Antes irmãos e agora estranhos, eles terão que aprender a esquecer as mágoas do passado se quiserem reatar o laço criado quando eram jovens. E como se toda essas emoções não fossem o bastante, os meninos também terão que lidar com os sentimentos que nutrem por Juwon. O elenco de Família por Escolha Se você acompanha a chamada dramaland, deve se lembrar do sucesso de Beleza Verdadeira , especialmente após sua entrada no catálogo da Netflix. O drama trouxe muita popularidade para Hwang In Yeob, que agora retorna às telas como protagonista de Família por Escolha. Além dele, também vemos Jung Chae Yeon, que deve ser um rosto familiar para você se assistiu Primeira Vez Amor ou se é fã do grupo de k-pop DIA , do qual ela é integrante. A atriz e cantora também já participou de produções como O Rei de Porcelana , Jovens Herdeiros e No Mundo Novamente . (Divulgação / JTBC) Fechando o núcleo principal está Bae Hyun Sung, que já participou de dramas como O que Houve com a Secretária Kim? , Extraordinária Você e recentemente na 2° temporada de A Criatura de Gyeongseong . Outros nomes veteranos complementam o elenco de Família por Escolha, incluindo Seo Ji Hye (O Amor Mora Ao Lado ), Choi Won Young ( Papel de Rainha ), Choi Won Young ( Reply 1988 ) e Kim Hye Eun ( Itaewon Class ), por exemplo. O que esperar de uma produção do mesmo diretor de Vince Cinco, Vinte Um? Adaptado do drama chinês Go Ahead , o novo drama do Viki é uma obra do diretor Kim Seung Ho, o mesmo responsável por Vinte Cinco, Vinte Um , estrelado por Nam Joo Hyuk e Kim Tae-ri. Na época, Kim trabalhou em conjunto com o diretor Jung Ji Hyun e a produção conquistou um grande público por tratar de temas sensíveis com uma narrativa cativante. Então, o que esperar de uma produção do mesmo diretor de Vince Cinco, Vinte Um ? Quem assistiu ao k-drama de 2022 sabe que se tratava de uma história que explorou muito as sensações de nostalgia e a relação dos personagens com suas questões do passado. Algo que já podemos identificar na sinopse do lançamento do Viki. Leia também: Jung Haein no Brasil! Confira data, preços e tudo sobre o fan meeting com o ator de K-dramas Além disso, podemos esperar muito drama, reviravoltas e a constatação de que nem sempre é possível ter um final feliz em todas as áreas da vida. Em Vinte Cinco, Vinte Um, Kim trabalhou em parceria com Jung Ji Hyun, por isso, a obra não expressa completamente seu estilo. No entanto, através deste projeto e de Joseon Attorney: A Morality (2023) — seu trabalho mais recente — já é possível ter uma noção do que vem por aí. E aí, ficou ansioso para conferir? Acompanhe o Café com Kimchi nas redes sociais para ficar por dentro de todos os lançamentos!
- Rowoon e Hyo Seop formam um casal gay no K-drama "O Tempo Traz Você Pra Mim" da Netflix?
Participação dos atores pode ser uma estratégia para o futuro dos K-dramas; saiba mais sobre o novo sucesso do streaming (Reprodução/Twitter @v_lovez e @SF9_FANCLUB) A breve participação dos atores Rowoon e Ahn Hyoseop no K-drama da Netflix O Tempo Traz Você Pra Mim vem despertando a curiosidade dos fãs. O drama, que estreou em 8 de setembro, conta a história da jovem Jun Hee ( Jeon Yeobin ) tentando continuar sua vida após perder seu namorado Yeonjun em um trágico acidente. No oitavo episódio, vemos uma participação especial de Rowoon como um colega de turma de Yeonjun, namorado da protagonista feminina. A grande questão está na storyline dos personagens: nos primeiros 10 minutos do episódio, os personagens masculinos são apresentados como interesse amoroso um do outro, de uma maneira delicada e condizente com as narrativas vistas em BLs atuais. A partir daí, fãs e audiência se questionaram se os atores realmente seriam um casal gay no K-drama, se tudo não passava de uma pegadinha, ou, até mesmo, se seria um queerbaiting . Bom, já falamos um pouco sobre a história de O Tempo Traz Você Pra Mim por aqui, mas, hoje, o Café trouxe toda a explicação do que tá rolando nessa fofoca. Mas atenção: esse texto pode conter spoilers não tão leves assim! Então, tome cuidado ao continuar a leitura. Casal gay em "O Tempo Traz Você Pra Mim"? (Reprodução/ Netflix) Para relembrar: em O Tempo Traz Você Pra Mim, Jun Hee ( Jeon Yeobin ) é uma mulher tentando viver sua vida normalmente, depois de ter passado por um trauma envolvendo seu namorado. Em meio ao seu luto, Jun Hee é misteriosamente transportada para o corpo de Min Ju, uma estudante tímida que se parece muito com ela, no ano de 1998. É então que ela conhece Si Heon, um colega de escola de Min Ju que é exatamente igual ao seu falecido companheiro. A série é um remake do drama taiwanês “ Someday or One Day ” (2019). Segundo relato de vários espectadores que assistiram às duas versões, o K-drama é fiel à série original, mas a história coreana também veio com diferenças, como é comum em adaptações. Por exemplo, a trilha sonora principal, que é uma parte importante do contexto geral de viagem do tempo, foi alterada. Em O Tempo Traz Você Para Mim , as cenas são embaladas pela música Gather My Tears , do cantor coreano Seo Ji Won . Já na versão original, a música escolhida é a do cantor Wu Bai , Last Dance . Mas uma das principais diferenças é a história original do personagem Ko Yeonjun, interpretado por Ahn Hyo Seop na versão coreana. Em Someday or One Day (versão original), o personagem se chama Wang Quan Sheng e possui um desenvolvimento maior nos episódios, mostrando mais de sua personalidade e vida pessoal. Em certo momento, sua orientação sexual é revelada de forma desconfortável, afetando toda sua vida e o levando a cometer suicídio. Já na versão coreana, a storyline trouxe para o personagem um destino tão triste quanto, porém, acompanhado de momentos de certa forma mais felizes e delicados. Ko Yeonjun e Tae Ha , colegas de classe, são apaixonados um pelo outro e, aparentemente, não conseguem dizer a verdade. Até que, em um momento dentro do carro, eles seguram a mão um do outro e os sentimentos transbordam pelo toque e pelos olhares. Infelizmente, os dois se envolvem em um acidente de carro na sequência, causando a morte de Tae Ha e sendo um gatilho para que Si Heon entre de vez na trama de viagem no tempo. Amigos de Infância em O Tempo Traz Você Pra Mim No pouco tempo de tela que compartilharam, Rowoon e Ahn Hyo Seop entregaram muita química em suas atuações. E não foi por menos: Rowoon aceitou fazer esse cameo no K-drama por ser amigo de infância de Hyeo Seop. Ele também não recebeu cachê pelo trabalho, exigindo apenas que seu amigo o enviasse um carrinho de café, troca coreana tradicional entre amigos e/ ou colegas de trabalho quando estão trabalhando em um projeto novo. Segundo o diretor do K-drama Kim Jin Won em entrevista dada ao portal coreano Joynews24, o único ator que poderia entregar uma performance boa como Tae Ha seria alguém com quem Ahn Hyo Seop estivesse confortável o suficiente para contracenar. “Tínhamos uma outra versão filmada para o destino final do personagem de Yeonjun, porém, eu quis dar um futuro diferente para ele”, o diretor diz. “Queria que ele fosse embora quando estivesse se sentindo feliz, e não se sentindo rejeitado pelo mundo. Assim, incluí a parte com Tae Ha, em que os personagens tinham sentimentos mútuos, diferente do original”. Sendo colegas de profissão e tendo intimidade como amigos, a atmosfera no set foi de descontração, como explica Kim Jin Won. “Depois de expressarem as emoções um ao outro em cena, eles gritaram de tanta vergonha, até afastando as mãos um do outro”, diz, referenciando ao último momento dos personagens em cena. Leia mais: Dos palcos para as telas: Conheça a trajetória do Rowoon do SF9 como ator Queerbaiting, bromance e muito mais (Reprodução/tvN) Quem é fã de boys love já deve estar percebendo que o gênero está em constante crescimento, principalmente na Coreia do Sul. Só esse ano, mais de 25 produções já estrearam, com um crescente e ativo público. No meio de tanta visibilidade para o gênero, é normal que a indústria do entretenimento busque fazer parte do hype , e, então, várias obras novas surjam, além de novas possibilidades para narrativas que, até então, naturalmente não sofriam muitas alterações — como é o caso dos K-dramas de romance como O Tempo Traz Você Pra Mim . É a partir desse olhar que vemos relações homoafetivas começando a ser retratadas com mais facilidade, ainda que elas ainda estejam longe de igualar os números de histórias com protagonistas femininos e masculinos se apaixonando. Nas redes sociais, surgem boatos de que os produtores de K-dramas estariam testando tramas com casais gays com atores principais, ou que tenham mais tempo de tela, sendo ambos atores famosos — o chamado bromance . O termo em inglês se refere à intimidade entre duas pessoas do mesmo sexo (mais comumente, do gênero masculino) e vem da junção das palavras “ brother ” e “romance” . Em um bromance , não necessariamente existe uma relação romântica ou sexual, porém, os personagens estão em um nível de intimidade acima do normalmente visto entre amigos, e, pensando em uma sociedade conservadora como a sul-coreana, essa intimidade pode ser chocante para muitos espectadores. No caso de "O Tempo Tras Você Pra Mim" , o choque se traduz como popularidade: em sua semana de estreia, o K-drama alcançou o TOP 10 séries mais assistidas da semana na Netflix (onde permanece até a data de publicação dessa matéria). Será que os estúdios estão, de fato, testando atores bem conhecidos pelos fãs de K-dramas em papéis que se assemelham às tramas de boys love , colocando em cheque a aceitação do público? Seja este o caso em O Tempo Tras Você Pra Mim ou não, é válido lembrar de outras produções com bromances em foco. Leia mais:Conheça 8 personagens LGBTQ+ presentes em doramas Outros casos famosos de bromance em K-dramas são entre os personagens Kim Shin (Gong Yoo) e o Ceifador (Lee Dong Wook) , em " Goblin" , Lee Suho (Cha Eunwoo) e Han Seo Jun (Hwang In Youp) , em " True Beauty" e Lee Yeon ( Lee Dong Wook ) e Lee Rang ( Kim Bum ) em Tale of the Nine Tailed 1938 . Sejam parceiros no crime, criaturas sobrenaturais ou amigos de infância, em todos os três exemplos — e em muitos outros K-dramas —, temos no enredo um casal de amigos (homens) que podem, ou não, protagonizar cenas que criam a ideia de que eles teriam algum envolvimento romântico; mas sem nenhuma expressão significativa de amor romântico em si. É como diz o ditado: mais que amigos, friends . Porém, a crítica está exatamente em como você atrai a sua audiência: prometendo representatividade LGBTQI+ e não entregando nada, ou fazendo um roteiro bem construído e levantando uma bandeira considerada polêmica para o país? A primeira opção é por vezes chamada de queerbaiting , um termo que critica a oferta de conteúdo dentro do padrão cisgênero e heteronormativo sob o disfarce de uma produção inovadora que reflete espectro queer. Muitos, inclusive, classificam a participação de Rowoon e Ahn Hyo Seop em O Tempo Traz Você Pra Mim como queerbait . E você, acha que em O Tempo Traz Você Pra Mim foi ou não um queerbaiting ? Em outras palavras, acha que eles conseguiram entregar alguma representatividade gay? Comente a sua opinião e siga o Café com Kimchi nas redes sociais!
- Atores de Vincenzo e Pretendente Surpresa formam casal em "A Time Called You", nova série da Netflix
Trama coreana reúne drama e viagem no tempo para contar a história de um amor inesquecível entre os personagens de Jeon Yeo Bin e Ahn Hyo Seop (Divulgação / Netflix) Com o título em Português O Tempo Traz Você pra Mim , a Netflix divulga seu mais novo k- drama de romance na próxima sexta-feira (8). A produção se trata de um remake para a série taiwanesa Someday or One Day (2019) e promete arrancar suspiros dos fãs desse gênero que é o carro-chefe da dramaturgia coreana. A Time Called You chega ao streaming completo, com 12 episódios. Estrelado por Jeon Yeo Bin , de Vincenzo , e Ahn Hyo Seop , de Pretendente Surpresa , a trama acompanha a história de uma mulher devastada pela tristeza após a morte do seu namorado; e que, magicamente, consegue voltar ao passado. O enredo que reúne romance, drama, viagem no tempo e um amor inesquecível. Vai assistir a essa novidade na Netflix? Então, saiba mais sobre A Time Called You após a publicidade. Qual a sinopse de A Time Called You da Netflix? A nova série da Netflix conta a saga de Jun Hee (Jeon Yeo Bin), uma mulher enlutada cuja vida parece ter perdido o significado após a morte do seu companheiro Yeon-jun (Ahn Hyo Seop) em um acidente. No entanto, tudo muda quando a protagonista magicamente volta ao passado, mais especificamente ao ano de 1998. Confira um teaser abaixo. No passado, Jun Hee assume a identidade da estudante de ensino médio Kwon Min Jun e acaba conhecendo um outro estudante muito parecido com o seu grande amor. Será que, voltando ao passado, Jun Hee irá conseguir impedir a maior tragédia da sua vida? Ou os destinos que ela encontra em 1998 apontam para a mesma direção? Assista " A Time Called You " na Netflix para saber! A Time Called You , da Netflix, é um remake da série taiwanesa de 13 episódios Someday or One Day , lançada em 2019 pela emissora CTV. A obra original deu origem também a um filme em 2022, reunindo as principais cenas da série em um longa-metragem com cerca de uma hora e meia de duração. Além do seriado na Netflix, outro remake na forma de peça de teatro já havia sido produzido em 2022. Quem está no elenco e produção de A Time Called You ? A atriz Jeon Yeo Bin , famosa pelo seu papel na série Vincenzo da Netflix, é quem dá vida à protagonista Jun Hee e à estudante Kwon Min Joo — uma tarefa desafiadora já que, apesar dos rostos iguais, suas personalidades são completamente distintas. Yeo Bin também possui passagem pelo cinema coreano, tendo participado dos filmes Alienoide (2022) e Cobweb (2023). Pelo filme Night in Paradise (2020), ela venceu um prêmio Blue Dragon . Ahn Hyo Seop , de Pretendente Surpresa também assumirá dois papéis na trama, sendo eles o namorado de Jun Hee e Nam Shi Heon, um estudante de ensino médio em 1998. Outros trabalhos conhecidos do ator são Abyss (2019) e a saga de fantasia épica Lovers Of The Red Sky (2021). Por este último título, o ator conquistou dois prêmios no SBS Drama Awards. C ompleta o elenco principal o ator Kang Hoon (de Little Women , lançado em 2022) como o jovem de Jung In Gyu, um estudante do ensino médio que secretamente nutre sentimentos unilaterais por Kwon Min Ju. A direção do drama é assinada por Kim Jin Won , responsável por My Country (2019) e Just Between Lovers (2017), e o roteiro está a cargo do novato Choi Hyo Bi, que, anteriormente, só havia participado de uma mini série de quatro episódios. Ansioso(a) para a estreia de A Time Called You Na Netflix? Conte aqui nos comentários e siga o Café nas nossas redes sociais!
- Por que a Coreia gosta tanto de K-dramas de viagem no tempo?
Os K-dramas que mudam de linha temporal encantam o público ao explorar narrativas envolventes (Divulgação / SBS) A Coreia do Sul tem demonstrado um verdadeiro fascínio por produções televisivas que abordam a temática de viagem no tempo. Dos dramas mais recentes, como A Time Called You (2023) e Melancia Cintilante (2023) , até sucessos passados como Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo (2016), esses enredos que brincam com a linha temporal têm conquistado uma base de fãs leal e crescente. A popularidade dessas produções não é acidental. Elas oferecem ao público uma oportunidade de revisitar o passado e imaginar cenários alternativos, sem as dores e os traumas que a história real da Coreia carrega. Em um país que passou por grandes dificuldades, como a ocupação japonesa e a Guerra da Coreia, o sucesso dos K-dramas de época com temas de viagem no tempo pode ser visto como uma maneira de se conectar com um passado idealizado e romantizado, em contraste com os momentos mais sombrios da história coreana. Leia também: “Mr. Queen”, “O Mito de Sísifo” e outros K-dramas com viagem no tempo no enredo A tendência e o apelo dos personagens que viajam no tempo A popularidade dos dramas coreanos com personagens que viajam no tempo vai muito além de uma simples trama fantasiosa: eles oferecem uma mistura única de passado e presente, permitindo aos protagonistas vivenciarem diferentes eras e refletirem sobre seus próprios tempos. Além de Mr. Queen (2020), onde um chef de cozinha acorda no corpo de uma rainha da Dinastia Joseon, o sucesso de produções como Scarlet Heart: Ryeo (2016), Signal (2016) e The King: Eternal Monarch (2020) provam o apelo contínuo deste tipo de narrativa. Cada um desses dramas oferece diferentes abordagens para o tema, seja o romance trágico em uma corte real, uma investigação policial entre duas linhas do tempo ou a exploração de universos paralelos. Leia também: 6 doramas de época para maratonar na Netflix e no Viki Outro exemplo notável é Tunnel (2017), no qual um detetive viaja 30 anos no futuro para capturar um assassino em série. Essas produções não apenas envolvem o espectador em histórias cativantes, como também permitem contrastar valores antigos com questões modernas, oferecendo uma visão crítica sobre o progresso social e tecnológico. Muitas vezes, os protagonistas nesses dramas buscam corrigir erros do passado ou mudar o curso de suas vidas, como em My Perfect Stranger (2023) e Life on Mars (2018), onde personagens são impulsionados pela necessidade de resolver mistérios ou salvar entes queridos. Temas universais como vingança, redenção e segundas chances se destacam nessas produções, permitindo uma profunda conexão emocional com o público. Ao revisitar o passado e confrontar suas próprias realidades, os personagens e espectadores se envolvem em jornadas de autodescoberta, tornando o gênero uma das grandes paixões do público coreano e internacional. A expansão dessa temática no K-drama As viagens no tempo em K-dramas são uma tendência que não surgiu de repente. Essas obras são uma janela fascinante para a vida cotidiana da Coreia, retratando aspectos culturais e sociais de diferentes períodos, principalmente entre os séculos XIII e XVII. Estas produções frequentemente exploram a vida na Corte Real, histórias de monarcas (alguns fictícios), generais e eunucos, apresentando um rico desfile de vestuários tradicionais, como os hanboks, e elementos da gastronomia , como o kimchi, além da medicina tradicional. O Palácio Changdeokgung, um dos cinco palácios da dinastia Joseon, serve como cenário para várias dessas narrativas, simbolizando a magnitude da representação cultural que os K-dramas oferecem sobre a história do país. Um marco importante nesta evolução foi a série Dae Jang Geum (Uma Joia no Palácio) , que se destacou como a primeira novela histórica da Hallyu. A trama, que segue a trajetória de uma menina órfã que se torna a primeira mulher médica do rei, foi exibida entre 2003 e 2004 e teve uma recepção massiva, sendo exportada para 91 países, com um impacto econômico significativo estimado em mais de 112 bilhões de wones. Essa influência cultural é relevante para a UNESCO, que define o patrimônio cultural como um reflexo da criatividade e da identidade de um povo, englobando suas tradições e expressões artísticas. A presença atual de redes sociais e plataformas digitais também tem ampliado o acesso e a apreciação desses legados, permitindo que novas gerações se conectem e se identifiquem com a rica herança da Coreia. Atualmente, o Patrimônio Cultural se transformou em um ativo comercial atraente para consumidores e viajantes que buscam experiências ligadas ao turismo local e sustentável. Os K-dramas, especialmente os históricos, desempenham um papel crucial na projeção da imagem da Coreia do Sul como um destino turístico de prestígio. Assim, os turistas buscam conhecer novas culturas e imergir em tradições locais, o que se torna mais fácil quando um país, como a Coreia, constrói uma marca forte em torno de sua identidade cultural, ajudada por sua robusta indústria de entretenimento. No entanto, essa fusão de história e ficção não está isenta de críticas. Por exemplo, a série Joseon Exorcist , lançada em 2021, enfrentou um boicote significativo devido à inclusão de elementos culturais chineses que distorceram representações coreanas, destacando a importância da autenticidade nas narrativas históricas. Leia também: Vai viajar? Confira os melhores lugares para K-poppers e dorameiros visitarem na Coreia do Sul A viagem no tempo no contexto ocidental e coreano No Ocidente, a viagem no tempo também tem sido uma temática amplamente explorada, mas geralmente com um enfoque diferente. Filmes como De Volta para o Futuro (1985) e séries como Doctor Who (2005) tendem a tratar o tema de forma mais científica ou fantástica, muitas vezes explorando os paradoxos temporais e as consequências de alterar o passado. No entanto, tanto no Ocidente quanto na Coreia, um elemento comum é a ideia de que pequenas mudanças no passado podem ter grandes repercussões no futuro — um conceito explorado em filmes como Efeito Borboleta (2004) e em K-dramas como Signal (2016), onde os personagens tentam prevenir crimes utilizando a viagem no tempo. Essas produções, independentemente de sua origem, compartilham a capacidade de conectar o público emocionalmente com a ideia de segundas chances, a nostalgia por tempos passados, e a reflexão sobre o impacto das ações humanas ao longo da história Em muitos K-dramas, a possibilidade de voltar ao passado não apenas serve como um mecanismo de enredo, mas também funciona como uma forma de os personagens lidarem com suas próprias falhas e experiências traumáticas. Por exemplo, em Goblin (2016), a narrativa se desdobra em um pano de fundo histórico, onde as ações dos personagens têm consequências significativas para suas vidas e as de seus entes queridos. Esse uso da viagem no tempo permite que tanto os espectadores ocidentais quanto os coreanos reflitam sobre como o passado molda o presente e as implicações que suas escolhas atuais podem ter para o futuro, intensificando o apelo emocional e a ressonância cultural dessas histórias. A nostalgia e o conforto das narrativas históricas Além disso, uma possível explicação para o sucesso desses dramas no cenário coreano atual está no desejo coletivo de explorar o passado sem reviver suas dores. O público coreano, que convive com uma história recente marcada por conflitos e traumas, pode encontrar consolo nessas narrativas. O gênero oferece uma versão do passado onde personagens têm o poder de mudar o curso da história — uma fantasia reconfortante, considerando que muitos aspectos da história coreana estiveram fora do controle de seu povo por muito tempo. A história da Coreia do Sul é rica e multifacetada, começando com a unificação de três reinos: Silla , Goguryo e Baekje , que contribuíram para a formação da identidade coreana. Após séculos de desenvolvimento, a Coreia enfrentou a ocupação japonesa de 1910 a 1945, um período marcado pela exploração econômica e pela opressão cultural. A derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial levou à divisão da península, resultando na criação da Coreia do Sul, alinhada com os Estados Unidos, e da Coreia do Norte, apoiada pela União Soviética. A Guerra da Coreia (1950-1953) foi um marco traumático, deixando cicatrizes profundas que ainda refletem nas relações entre os dois países. Entretanto, a Coreia do Sul conseguiu se reinventar, transformando-se em uma economia dinâmica e classificada como um dos "Tigres Asiáticos" . Hoje, é uma democracia industrializada com uma das mais altas taxas de desenvolvimento humano do mundo, e seu impacto cultural se estende globalmente através de produções de K-dramas e K-pop. Entre os muitos gêneros dos K-dramas, as produções históricas e as que envolvem viagens no tempo se destacam por sua capacidade de mesclar a rica história sul-coreana com elementos de fantasia. Títulos como Goblin e Moon Lovers: Scarlet Heart Ryeo transportam os espectadores para épocas passadas, misturando eventos históricos com narrativas de amor e aventuras. Esses dramas não apenas oferecem entretenimento, mas também proporcionam uma nova perspectiva sobre a história da Coreia, permitindo que o público explore a cultura e as tradições do país de forma envolvente. Por meio dessas produções, a Coreia do Sul também busca, enquanto moderniza sua economia e sociedade, valorizar e reinterpretar sua rica herança cultural. K-dramas como Tale of the Nine Tailed 1938 (2023) e Life on Mars (2018) mostram personagens que visitam épocas de grande importância histórica, como os anos 1930 ou 1980, mas que usam suas habilidades e conhecimento moderno para influenciar o que está ao seu redor. Isso talvez reflita o desejo coletivo de revisitar a história com os olhos de hoje, onde traumas do passado podem ser reparados ou, pelo menos, melhor compreendidos. O futuro da viagem no tempo nos K-dramas Com o sucesso contínuo desses dramas, o futuro parece promissor para a temática de viagem no tempo. E, embora muitos possam argumentar que essa tendência pode se desgastar, os roteiristas coreanos continuam a encontrar novas maneiras de reinventar o conceito. Cada nova produção oferece uma perspectiva única, seja através de personagens cativantes, narrativas emocionantes ou retratos ricos de períodos históricos que ainda fascinam o público. Em resumo, os K-dramas de viagem no tempo não apenas oferecem entretenimento, mas também uma espécie de catarse coletiva, onde personagens e espectadores têm a oportunidade de navegar entre o presente e o passado, explorando suas possibilidades e reescrevendo histórias. Qual é o seu K-drama de viagem no tempo favorito? Compartilhe com a gente nos comentários e envie a matéria para aquele amigo que ama essas histórias cheias de reviravoltas e nostalgia! Leia também: Como a dublagem impulsionou o sucesso dos K-dramas no Brasil?
- K-drama "Dog Knows Everything" surpreende fãs com uma trama cheia de mistério e fofura
Confira também uma lista de K-dramas com pets que você não pode perder! (Divulgação / KBS) Na última quarta-feira (25), o K-drama Dog Knows Everything ( A Cadela Sabichona ) estreou na emissora KBS , e já está dando o que falar. A série traz uma trama única, centrada no ator lendário Lee Soon-jae , que interpreta uma versão fictícia de si mesmo, e sua inusitada parceria com uma cadela falante chamada Sophie. Após um mal-entendido no set de gravação, Soon-jae se vê forçado a se retirar do drama em que atuava, fugindo para a ilha de Geoje em busca de paz e reencontro consigo mesmo. Lá, ele conhece Sophie, uma cadela ex-policial que, após um ferimento, aposentou-se do trabalho de campo. No entanto, Sophie guarda um segredo: ela consegue se comunicar com Soon-jae e começa a ajudá-lo a resolver mistérios locais, envolvendo os residentes peculiares da ilha. Interpretada com a voz de Bae Jung-nam , Sophie traz leveza e humor à vida do protagonista, levando ambos a enfrentar desafios inesperados e resolver casos em uma série de aventuras. Detalhes sobre o K-drama Dog Knows Everything O K-drama Dog Knows Everything é uma comédia recheada de personagens carismáticos e situações engraçadas, com Lee Soon-jae se destacando como o ator rigoroso que encontra um novo propósito de vida ao lado de Sophie. O elenco também inclui Kim Yong-gun como o piadista local, Ye Soo-jung como uma mulher misteriosa com muitos segredos, Im Chae-moo como um diretor de iluminação aposentado, e Song Ok-sook como uma maquiadora que mantém o grupo unido. Disponível na plataforma Viki, o K-drama promete agradar os fãs de mistérios excêntricos como Only Murders in the Building e Murder She Wrote . Se você gosta de histórias com coração, uma pitada de loucura e uma cadela detetive, Dog Knows Everything é imperdível! Leia também: The Judge from Hell: Park Shin Hye retorna em novo K-drama de fantasia e ação Lista de K-dramas com pets protagonistas Um bom dia para ser um cachorro (2023) (Divulgação / Viki) Este drama estrelado por Cha Eun-woo (de True Beauty ) e Park Gyu-young (de Celebrity ) traz uma história divertida e inusitada . Na produção, uma professora de literatura do ensino médio carrega uma maldição incomum: ao beijar um homem, ela se transforma em um cachorro todas as noites, retornando à forma humana somente ao amanhecer. No entanto, há uma maneira inusitada, mas infalível, de quebrar essa maldição. Exibido pela MBC e disponível na plataforma Viki, este drama tem 15 episódios e mistura romance e fantasia, com momentos de pura fofura canina. Meow, the Secret Boy (2020) (Divulgação / Viki) Transmitido pela KBS, esse drama encantador conta a história de uma jovem que adota um gato, sem saber que ele pode se transformar em humano. Protagonizado por Kim Myung-soo (de Angel's Last Mission: Love ) e Shin Ye-eun (de He Is Psychometric ), a série tem 24 episódios e está disponível na Viki. A trama foca nas relações humanas e no papel do afeto, oferecendo uma mistura de fantasia e romance. Imaginary Cat (2015) (Divulgação / Viki) Protagonizado por Yoo Seung-ho (de I Am Not a Robot ) e Jo Hye-jung (de Weightlifting Fairy Kim Bok-joo ), este dorama da MBC Every 1 explora a vida de um homem solitário que encontra conforto em seu gato de estimação. Enquanto os dois enfrentam dificuldades da vida, o drama se aprofunda em temas como solidão e amizade. Com 8 episódios, Imaginary Cat está disponível na Viki e é ideal para quem procura uma história curta, mas cheia de emoção. Esses K-dramas com pets protagonistas mostram como a presença de animais pode adicionar um toque de originalidade e emoção às histórias. Seja em situações de mistério, comédia ou romance, esses companheiros de quatro patas trazem uma nova dinâmica às tramas, conectando os personagens e o público de maneiras inesperadas. Com elencos talentosos e narrativas criativas, esses dramas provam que, seja resolvendo crimes ou quebrando maldições, a interação entre humanos e seus adoráveis animais de estimação continua a cativar e emocionar os espectadores ao redor do mundo. Leia também: Como a dublagem impulsionou o sucesso dos K-dramas no Brasil?
- Pachinko: O que você precisa lembrar antes da segunda temporada do K-drama da Apple TV+
Nova temporada de produção baseada em best seller da autora Lee Min Jin estreia no dia 23 deste mês (Divulgação / Apple TV+) Falta pouco para o lançamento da segunda temporada de Pachinko , K-drama original da Apple TV+ baseado em best seller homônimo da autora Lee Min Jin . Após um ano e cinco meses da estreia da primeira, a produção retorna no dia 23 de agosto dando sequência a história da personagem Sunja ( Kim Minha / Youn Yuh-jung ) e as consequências políticas e sociais da época para ela e sua família mesmo nas gerações atuais. Adaptada pelo diretor e roteirista Soo Hugh - responsável por produções como The Killing e Under The Dome , a segunda temporada de Pachinko contará com oito episódios que saem semanalmente na plataforma de streaming da Apple. Mas antes de qualquer coisa, vale lembrar que o K-drama é uma trama familiar baseada em uma obra literária intensa e complexa, rodeada pela Segunda Guerra Mundial e a colonização da Coreia pelo Japão , que afetou milhares de coreanos. Tendo em vista essa complexidade de Pachinko , o Café separou alguns fatores essenciais para relembrar antes da segunda temporada do K-drama. Leia também: 2ª temporada de “Pachinko” é divulgada! Confira primeiras imagens e vídeo de abertura Linha temporal e paralelo entre gerações O livro apresenta um enredo temporal linear, contando os fatos na ordem que acontecem e sem nenhuma situação se impor sobre a outra. Embora o K-drama siga essa linearidade, os acontecimentos do presente tomam espaço paralelamente, trazendo pontos de vistas diferentes sobre situações que se aproximam em algum sentido. Enquanto Sunja enfrenta as barreiras de linguagem, preconceitos e dificuldades financeiras e sobrevivência básica na década de 40, seu neto Solomon ( Jin Ha ) busca o crescimento profissional pleno de desafios nos anos 80. Nesse sentido, a série sempre vem carregada de perseverança, tomada de decisões e reflexão e seu impacto sobre o presente e futuro. Datas e localidades são importantes para o contexto O livro se divide em anos, e para a série de Pachinko não poderia ser diferente. Os anos e locais em que a história acontece, aparecem na tela para indicar quando e onde cada situação acontece. Isso não acontece só para mostrar o intervalo de tempo entre os fatos, mas para lembrar os fatores históricos que ocorrem, e que os cenários da trama sofrem impactos com esses acontecimentos. O Japão e a Coreia do Sul foram extremamente marcados pela Segunda Guerra Mundial, por isso indicar data e local dos acontecimentos é essencial para a história, já que são características que determinam e influenciam o rumo de Pachinko . Sem barreiras linguísticas Embora não seja tão perceptível durante a experiência de leitura, para quem assiste a série de Pachinko , percebe a constante troca de idiomas. Os personagens transitam entre inglês, japonês e coreano. E é interessante notar como Sunja foi afetada pela barreira de linguagem quando o Japão dominou a Coreia do Sul e após se mudar para Osaka. Mas com o passar dos anos, conforme sua família crescia e se estabelecia, a língua japonesa passou a fazer parte da sua rotina, bem como o inglês. Acontecimentos marcantes Obs.: o texto abaixo contém spoilers Além de todos os fatores citados acima, Pachinko merece ser assistido por sua trama incrível e densa. O K-drama é marcado por diversos acontecimentos, e alguns deles muito decisivos para a história. Confira e relembre alguns essenciais para a segunda temporada. (Divulgação / Apple TV+) Sunja se muda para o Japão Para Sunja, a forma de lidar com uma gravidez não planejada e recusada pelo pai da criança, foi aceitar se casar com um rapaz desconhecido que se solidarizou de sua situação - visto que era uma época muito conservadora em que a gravidez antes do casamento era algo inadmissível. Praticamente de mãos abanando, tendo em vista a situação política e econômica da Coreia do Sul, ela se muda com algumas mudas de roupa para um bairro coreano em Osaka junto ao seu marido Baek Isak ( Steve Noh Sang-hyun de Soundtrack #2 ), onde passou a viver na casa do cunhado e sua esposa. A transição para um novo país, com um completo desconhecido como marido, lidando com uma nova cultura e língua já é naturalmente difícil, ainda mais no contexto opressor em que a Coreia do Sul se encontrava perante ao Japão. Sem ao menos poder se orgulhar da própria pátria, a realidade se resumia em ter o mínimo para viver, trabalhos precários e abusivos chefiados por japoneses e salários baixos. Busca por soluções Embora se mudar para o Japão fosse de certa forma uma solução para um dos problemas de Sunja, ela sabia que as expectativas de melhora eram inexistentes, visto que outras dificuldades ainda existiam e não estavam sob seu controle. Um dos acontecimentos mais chocantes da obra foi Isak ser preso após ser denunciado à polícia japonesa por participar do ato de oposição. Sem previsão da volta do marido, Sunja precisa sustentar os dois filhos e toma a iniciativa de fazer kimchi para vender no mercado local. Leia também: Pachinko e outros livros coreanos que você precisa adicionar na sua lista de leitura Expectativas para a segunda temporada de Pachinko (Divulgacão / Apple TV+) A série tem seguido fielmente as páginas do livro, de maneira lenta e detalhada, dando forma e espaço para alguns momentos que passaram de forma mais sucinta. A escolha de passar minuciosamente pelos acontecimentos levantam teorias sobre o que deve acontecer na segunda temporada de Pachinko . Enquanto a primeira temporada aborda a chegada de Sunja no Japão, e sua família vivendo no país após superar a guerra e a pobreza, e os desafios profissionais de Solomon, que transita entre Japão e Estados Unidos, a segunda deve trazer as consequências da prisão de Isak e a ida de Sunja e sua cunhada Kyunghee ( Jung Eun-chae ) para o campo quando a guerra se intensifica e o país começa a ruir. Além disso, existe a possibilidade de vermos, entre os oito episódios, seu contato com Koh Hansu ( Lee Minho ) após a prisão de Isak e as crianças já estarem mais crescidas. Podemos especular também quais os momentos mais atuais da obra serão atrelados às memórias de Sunja, e em quais ocasiões. No mais, a possibilidade de ver novos personagens e fechamento de arcos é muito animador! Ansiosos para os novos episódios de Pachinko? Não deixe de comentar em nossas redes sociais.
- A Criatura de Gyeongseong: O que você precisa lembrar para a segunda temporada
Temporada de K-drama da Netflix protagonizado por Han Sohee e Park Seo-joon estreia no dia 27 (Divulgação / Netflix) Nesta sexta-feira (27), o K-drama da Netflix A Criatura de Gyeongseong ganhará sua segunda temporada, menos de um ano após o lançamento da primeira temporada. A série protagonizada por Han Sohee e Park Seo-joon se passa durante a colonização da Coreia do Sul pelo Japão, e para os novos episódios, sofre um salto temporal, ambientada em Seul nos dias de hoje. Durante a nova temporada, Sohee e Seo-joon interpretam novos personagens, causando grande curiosidade sobre o que pode ter acontecido durante o salto temporal que ocorre entre as duas temporadas, e um grande questionamento: o que aconteceu com seus personagens anteriores? Apesar de ainda não termos algumas respostas, confira e relembre alguns fatores essenciais para assistir a segunda temporada sem ficar perdido. Leia também: “A Criatura de Gyeongseong” toca em pontos sensíveis através de fantasia e metáforas Relembre a primeira temporada de "A Criatura de Gyeongseong" Contexto histórico Antes de qualquer coisa, vale relembrar que a trama acontece durante a colonização da Coreia do Sul pelo Japão. Esse fator é crucial para o caminhar da história, visto que o cenário político justifica cada detalhe de A Criatura de Gyeongseong . A brutalidade, experimentos feitos para transformar seres humanos em armas de guerra, retratam e representam de forma metafórica as consequências que a colonização e a guerra causaram para o povo coreano. Leia também: 6 K-dramas com tragédias e acontecimentos da história da Coreia do Sul em seus enredos Personagens principais Vale ressaltar também quem são os personagens principais dessa história. Han Sohee é Chae-ok, uma todugun, detetive particular focada em procurar por pessoas desaparecidas. Junto ao seu pai, ela procurava por sua mãe que estava desaparecida há muitos anos, até que seus objetivos cruzaram com Jang Tae Sang. Mestre Jang ( interpretado por Seo-joon ) – como é conhecido pelas pessoas, é o proprietário da Casa Dourada, um estabelecimento de penhores de objetos de valor. Tae Sang e Chae-ok se unem por interesses similares, já que o mestre tem informações que a investigadora precisa para dar sequência a sua busca. Eles unem os detalhes e habilidades para alcançar o mesmo propósito. (Divulgação / Netflix) Grandes teorias e questionamentos Obs.: o texto abaixo contém spoilers Os consumidores de K-dramas sabem muito bem que o formato mais comum das séries coreanas é uma única temporada, com poucos episódios mais longos. Porém A Criatura de Gyeongseong foi planejada para duas temporadas, visto que ambas foram gravadas no mesmo período. Sabemos que dramas coreanos costumam ter finais mais conclusivos para não haver a necessidade de uma sequência, será que a produção da Netflix realmente precisava de uma nova temporada? Embora a primeira temporada tenha chegado ao fim de forma bem conclusiva e com alguns plots bem fechados, algumas pontas ficaram soltas e dúvidas e teorias foram criadas acerca de alguns aspectos. Um final aberto nem sempre é um problema, mas estender a história para outro rumo e dar pontos finais também pode ser uma boa opção. Leia também: Não acaba quando termina: Conheça 8 doramas com mais de uma temporada Entre as pontas soltas está o destino do restante dos najin – nome dado ao parasita usado durante o experimento. O que ocorreu com as pessoas que foram afetadas pelo experimento? No fim, vemos que Chae-ok não desistiu de seu objetivo inicial e continua buscando sua mãe, o que resulta em sua morte. Mas ela também é infectada por um najin, o que dá a entender que o parasita o trouxe de volta à vida. Porém, em seguida Gyengseong deixa de existir e dá espaço para Seul nos dias de hoje, com o salto temporal para 2024. O que aconteceu com os personagens de Chae-ok e Tae Sang nesse meio tempo? Quem é essa mulher tão parecida com ela e este homem tão similar ao mestre Jang? Outras perguntas ainda sem respostas: que acontece com o experimento após o fim da colonização e da guerra? O que a Casa Dourada se tornou nos dias atuais? Todas as perguntas terão respostas na segunda temporada? Não deixe de conferir nos próximos dias. Leia também: K-dramas de setembro: mês terá continuação de Queen Woo e Criatura de Gyeongseong