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- K-dramas de setembro: mês terá continuação de Queen Woo e Criatura de Gyeongseong
Confira todo o caledário de K-dramas que estreiam na Coreia e chegam aos streamings brasileiros em setembro (Divulgação / TVING / Netflix) O mês de agosto foi romântico para os fãs de K-dramas. Entre as produções que se destacaram no mês, "Lucros do Amor" , com a atriz Shin Min-a , e " O Amor Mora ao Lado ", com o Jung Haein , disponíveis respectivamente no Amazon Prime Video e Netflix , fizeram a alegria daqueles que ingressaram na dramaland pelo gênero que é o seu carro chefe. E setembro trará mais romance por aí, viu? " What Comes After Love ", que chega por aqui com o nome " O Que Vem Depois do Amor ", acompanha a história de um casal que, após terminar o relacionamento no Japão, se encontra 5 anos depois em terras coreanas. Já " Iron Family " promete ser um romance mais leve , centrado na rotina de uma família que é dona de uma lavanderia. Descubra a data para estes e outros lançamentos de K-dramas em setembro de 2024 após o anúncio. VIKI Querida Hyeri (23/09) 12 Episódios Gêneros: drama, romance A jornalista Ju Eun Ho ( Shin Hae Sun ) tem dificuldades no trabalho devido à sua personalidade reservada, principalmente quando comparada ao ex-namorado Hyun Oh ( Lee Jin Uk ), que está em um ótimo momento na carreira. Após enfrentar o desaparecimento misterioso de sua irmã, ela assume uma identidade alternativa como a agente de estacionamento Hye Ri. Tudo descarrilha quando Kang Ju Yeon ( Kang Hoon ), um ex-militar que se tornou apresentador, se apaixona por Hye Ri sem saber nada sobre a situação. (Divulgação / ENA) O Que Vem Depois Depois do Amor (27/09) 6 Episódios Gêneros: drama, romance Depois de 5 anos estudando no Japão, Choi Hong ( Lee Se Young ) volta para a Coreia para trabalhar na editora do pai. Ela acaba reencontrando seu ex, Jungo Aoki ( Kentaro Sakaguchi ), que se tornou um autor de sucesso e está visitando a Coreia para promover seu livro sobre o antigo relacionamento com a Hong. Pega de surpresa, Hong permanece fria e distante dele, com medo de que o reencontro desperte lembranças dolorosas. Porém, Jungo vê nisso uma oportunidade de corrigir todos os seus erros do passado. (Divulgação / Coupang Play) Mais estreias no VIKI: Aventureiros Da Música Por Acaso (02/09) Diretor Nota 9 (20/09) Netflix A Criatura de Gyeongseong 2 (27/09) 10 Episódios Gêneros: suspense, terror Gyeongsang, 1945. Um homem ( Park Seo-jun ) e uma mulher ( Han So-hee ) lutam pela sobrevivência enquanto enfrentam um monstro nascido pela ganância. A segunda temporada do K-drama de sucesso da Netflix com elenco estrelado e excelente avaliação do público internacional deve marcar a transição e passagem de tempo de Gyeongseong, 1945, para Seul, 2024. Disney+ Os Desajustados de Seul (11/09) 4 Episódios Gêneros: comédia, drama O K-drama de comédia acompanha a rotina de uma equipe policial abaixo da média que, para melhorar o seu desempenho e proteger a população no seu distrito, passa a contar com uma ajuda ilustre inusitada: a transferência do líder de uma unidade de crimes violentos ( Kim Dong-wook ) para o seu quartel general, como o novo capitão da equipe. The Judge From Hell (21/09) 14 Episódios Gêneros: K-drama júridico , Fantasia Uma juíza cruel e sedenta por poder ( Park Shin-hye ), que não tem simpatia pela dor das pessoas, esconde um segredo tenebroso sobre a sua verdadeira natureza enquanto divide a sua rotina entre casos e tribunais. Tudo muda, no entanto, quando ela conhece um detetive afetuoso ( Kim Jae-yong ), sem receio de ser simpático e que demonstra empatia pelas vítimas. K-dramas de Setembro: Produções para ver fora do streaming Queen Woo 2 (02/09) 4 episódios Gêneros: histórico (sageuk) , ação Fragile (09/09) 8 episódios Gêneros: drama juvenil, romance Dog Knows Everything (25/09) 12 episódios Gêneros: comédia Iron Family (28/08) 36 episódios Gêneros: romance, comédia Qual desses K-dramas lançados em setembro você está mais ansioso para conferir? Siga o Café com Kimchi nas redes sociais para ficar por dentro de mais novidades da dramaland !
- "Spice Up Our Love" | Tudo sobre o spin-off de 'Lucros do Amor' que já tem data de estreia
Comédia romântica acompanha o casal coadjuvante de "Os Lucros do Amor", série do Amazon Prime Video que conquistou milhares de fãs (Divulgação / tvN) Boa notícia para os fãs de " Os Lucros do Amor " — o K-drama vai ganhar um spin-off que já tem nome e data de lançamento! Os produtores da estrondosa série do Prime Video sequer esperaram a conclusão do romance entre a Son Hae-young ( Shin Min-a) e o Kim Ji-wook ( Kim Young-dae ) para anunciar a série derivada do universo. " Spice Up Our Love " estreia em 03 de outubro , dois dias após o término da exibição de 'Lucros do Amor'. "Spice Up Our Love", também chamado de "The CEO's Menu" (ainda sem título em português), vai focar no casal secundário de ' Lucros de Amor ', cujo desenvolvimento naturalmente perdeu espaço na trama para o casal principal. A atriz Han Ji-hyun e o ator Lee Sang-yi devem reprisar os seus papeis, porém, em uma nova história, com um enredo super inusitado. Confira a sinopse abaixo. Além de "Os Lucros do Amor", confira outros 5 K-dramas do Amazon Prime Video Conheça a sinopse de "Spice Up Our Love", o spin-off de 'Lucros do Amor' Na série original 'Lucros do Amor', Nam Ja-yeon ( Han Ji-hyun) é uma escritora de web novels para o público adulto, e Bok Gyu-hyun (Lee Sang-yi) é um poderoso chaebol que não acredita no amor nem em casamentos. Ja-yeon acusa Gyu-hyun de publicar comentários maldosos sobre a sua obra na internet. No entanto, a história entre eles será bem diferente em "Spice Up Our Love". No spin-off, Ja-yeon irá se transformar em Seo Yeon-seo, a protagonista de uma de suas obras. Gyu-hyun também se transforma em um personagem que ela escreveu: o CEO Kang Ha-joon, que é o par romântico de Yeon-seo. Agora, na pele de uma nutricionista envolvida com um importante homem de negócios, Ja-yeon terá que descobrir um jeito de se libertar do seu universo fictício enquanto lida com a paixão avassaladora do CEO. Leia também: "Behind Your Touch" e outros doramas com enredos peculiares — e que, talvez, te traumatizem Confira mais trabalhos do elenco de "Spice Up Our Love", o spin-off de 'Lucros do Amor' (Divulgação / tvN) Han Ji-hyun, que dá vida à Ja-yeon/Seo Yeon-seo começou a atuar na TV apenas em 2019, e possui um repetório ainda tímido de trabalhos. Ela esteve em " The Penthouse " (2020-2021) e " Cheer Up " (2022), que foi seu primeiro papel principal em um K-drama. Já Lee Sang-yi é experiente e integra o elenco de muitos títulos queridos pela dramaland , como " Hometown Cha-Cha-Cha " (2021) e o sobrenatural " My Demon " (2023). Os fãs de 'Lucros do Amor' não descartam a possibilidade do casal principal da série, interpretado por Shin Min-a e Kim Young-dae, aparecer no spin-off em uma participação especial. A informação, no entanto, não foi confirmada pela produção, que também não confirmou a estreia simultânea dos episódios de "Spice Up Our Love" na Amazon Prime Video. Sabe-se, porém, que assim como 'Lucros do Amor', o spin-off será disponibilizado pelo streaming em mais de 240 países, incluindo o Brasil. Spin-offs de K-dramas: raridade, mas acontece... As séries coreanas são famosas e aclamadas pelos roteiros "redondinhos", com um começo, meio e fim bem definidos, e que descartam a possibilidade de uma segunda temporada na grande maioria dos casos. No entanto, quando uma série é muito bem recebida pelo público, ela pode quebrar o molde e ganhar uma continuação ou um spin-off , como é o caso de 'Lucros do Amor'. No último ano, o K-drama de sucesso na Netflix " Strong Woman Do Bongsoon" ganhou uma série derivada, " Strong Girl Namsoon " , ambientada no mesmo universo da série principal, mas com personagens e histórias novas. Já " Hospital Playlist ", K-drama médico que conquistou o público ao ponto de ser renovado para múltiplas temporadas, também ganhou um spin-off , mas seu lançamento foi cancelado na fase de produção, após uma conturbada mudança nas políticas do exercício da medicina na Coreia do Sul. Leia Mais: Amor no ar: Melhores doramas de romance para assistir na Netflix Animado para esta novidade? Quer acompanhar tudo sobre o spin-off de 'Lucros do Amor'? Siga o Café com Kimchi nas redes sociais e fique por dentro de mais este lançamento!
- Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral
Artistas coreanos demonstram talento não apenas nos palcos, como cantores e dançarinos, mas também dentro das telonas No mundo do K-pop, a música e o desempenho são elementos intrinsecamente conectados. Os idols são conhecidos por sua habilidade de cantar e dançar de forma extraordinária, conquistando fãs ao redor do mundo. No entanto, alguns desses artistas foram além de suas habilidades musicais e mostraram um talento surpreendente no campo da atuação . Com isso, a transição de carreira para o mundo das telonas tem sido uma jornada emocionante, cheia de sucesso e cada vez mais comum. Essa nova oportunidade permite que eles expandam suas habilidades artísticas e encontrem novas formas de brilhar no cenário do entretenimento. Ao explorar os seus limites e mergulhar em personagens desafiadores, esses idols provam que são verdadeiros artistas versáteis e talentosos, prontos para conquistar novos horizontes. Pensando nisso, o Café Com Kimchi reuniu, nesta lista, alguns idols de K-pop que fizeram transição de carreira para se entregar à atuação! Alguns idols de K-pop atuando em séries que conhecemos: Kwon Nara Entre esses artistas está Nara, que anteriormente era membro do grupo de K-pop Hello Venus e fez uma transição bem-sucedida para a carreira de atriz. Após se destacar como cantora e dançarina no grupo, Nara começou sua jornada como atriz em 2016, ao participar do drama "Suspicious Partner". Desde então, ela tem conquistado papéis significativos em várias produções, incluindo dramas como "Your Honor" e "Doctor Prisoner". Sua atuação habilidosa e presença carismática têm chamado a atenção, estabelecendo seu nome como uma atriz talentosa e versátil. Com sua dedicação e comprometimento, Nara continua a mostrar seu potencial como artista, ampliando seus horizontes no mundo da atuação. Seo In-guk Seo In-guk começou sua carreira como cantor depois de vencer o programa de competição de canto "Superstar K". Ele lançou vários sucessos musicais, como "No Matter What" e "Seasons of the Heart". Em 2012, ele fez sua estreia como ator no drama "Reply 1997". Sua atuação impressionante lhe rendeu o prêmio de Melhor Novo Ator no Baeksang Arts Awards. Ele continuou a receber reconhecimento por seus papéis em dramas como "Master's Sun" e "Shopping King Louie". Suzy Bae Su-ji, mais conhecida como Suzy, ganhou fama como membro do grupo de K-pop Miss A. Ela alcançou sucesso como cantora solo com músicas como "Yes No Maybe" e "Holiday". Em 2011, ela fez sua estreia como atriz no drama "Dream High". Desde então, estrelou em dramas populares como "While You Were Sleeping" e "Vagabond". Além disso, também recebeu elogios por sua atuação no filme "Architecture 101". Park Hyung-sik Membro do grupo ZE:A, Park Hyung-sik ganhou reconhecimento como cantor com sucessos como "The Ghost of Wind" e "Breathe". Ele fez sua estreia como ator em 2012 no drama "Dummy Mommy". No entanto, foi em 2017 que recebeu reconhecimento generalizado por seu papel como o príncipe Kim Ji-dwi em "Hwarang" . Sua atuação cativante lhe rendeu uma indicação ao prêmio de Melhor Novo Ator no Baeksang Arts Awards. Ele continuou a estrelar em dramas populares como "Strong Girl Bong-soon" e "Suits". Cha Eun-woo Cha Eun-woo, membro do grupo de K-pop ASTRO , tem sido um exemplo notável de sucesso na transição para a carreira de ator. Após conquistar o coração dos fãs com sua voz suave e dança cativante, Eun-woo fez sua estreia como ator em 2014 no drama "My Brilliant Life". Desde então, tem se destacado em diversos papéis, como em "The Best Hit" e "Gangnam Beauty", onde sua atuação recebeu elogios da crítica e do público. Com sua aparência encantadora e habilidades de atuação sólidas, Cha Eun-woo está deixando sua marca no mundo da atuação, mostrando seu talento versátil e promissor além da música. Entre todos os mencionados acima, ele é o único que se mantém firme em suas atividades musicais. Esses são apenas alguns exemplos de ídolos do K-pop que encontraram sucesso em suas transições de carreira para a atuação. Seja explorando novos aspectos de suas personalidades ou contando histórias emocionantes, esses talentosos artistas continuam a encantar e cativar o público em ambos os campos. O futuro promissor desses idols no mundo do entretenimento certamente trará mais surpresas e sucessos.
- Debut múltiplo? Confira os Idols de K-pop que estrearam mais de uma vez na indústria
Artistas como HyunA e Mino são apenas alguns dos que recomeçaram suas carreiras sob nomes ou, até mesmo, agências diferentes O mundo do K-pop é conhecido por suas coreografias impressionantes, músicas cativantes e, é claro, seus idols talentosos que cativam os corações dos fãs ao redor do mundo. Enquanto muitos desses artistas alcançam o estrelato com um único grupo, alguns têm uma jornada mais única, debutando mais de uma vez. Conheça alguns desses idols notáveis que brilharam em diferentes palcos de estreia. Leia também: Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral HyunA HyunA é uma artista que brilhou em mais de um grupo. Ela fez parte inicialmente do grupo Wonder Girls antes de ser substituída. Posteriormente, ela encontrou sucesso como membro do 4Minute , um grupo que ganhou atenção internacional. Após o disband do 4Minute, HyunA continuou sua carreira solo, entregando hits cativantes que a mantiveram como um dos nomes mais reconhecidos do K-pop. Jay Park Um dos casos mais conhecidos é o de Jay Park , que inicialmente estreou como líder do grupo 2PM em 2008. Entretanto, devido a controvérsias e comentários polêmicos, ele acabou deixando o grupo e a Coreia do Sul em 2009. Park retornou ao cenário musical como artista solo em 2010, redefinindo-se como um ícone do hip-hop e R&B sul-coreano. Seus sucessos subsequentes solidificaram sua posição como um artista talentoso e inovador. Mino Antes de ingressar no grupo Winner e também se tornar membro da sub-unit MOBB , Mino foi inicialmente um trainee do grupo Block B mas deixou o grupo antes mesmo do debut, por motivos pessoais. Depois teve o seu início no mundo do K-pop como parte de outro grupo denominado B.o.M ( Blooming of Our Music ), entre os anos de 2011 e 2013, quando ele adotava o nome artístico Tagoon . Em 2013, foi recrutado pela YG Entertainment por meio de audições privadas, depois de ser reconhecido por sua atuação em março de 2012 no drama The Strongest K-POP Survival . Leia também: RIIZE, o novo boygroup da SM Entertainment, promete debut cheio de ambição Minzy Outro exemplo é Minzy , que fez sua estreia como integrante do icônico grupo 2NE1 em 2009. Após a disband do grupo em 2016, Minzy seguiu carreira solo, lançando músicas que demonstraram seu talento vocal e dança marcantes. Sua jornada como artista solo a permitiu explorar diferentes estilos musicais e se conectar mais intimamente com seus fãs. Somin Somin iniciou sua carreira como idol no grupo Puretty em 2012. Em 2015, ela deu mais um passo ao se juntar ao grupo April , onde assumiu a liderança, mas sua permanência durou apenas três meses. Em 2016, Somin fez sua estreia mais recente no cenário do K-pop, desta vez como membro do grupo de k-pop misto Kard . Esses exemplos ilustram a resiliência e a versatilidade de muitos idols de K-pop. Suas jornadas multifacetadas não apenas os ajudaram a superar desafios, mas também a descobrir novos estilos e talentos . De reestreias a carreiras solo bem-sucedidas, esses idols provaram que sua paixão pela música é inabalável, independentemente dos obstáculos que enfrentem no caminho. Com isso, o mundo do K-pop continuará a surpreender e encantar à medida que esses artistas continuam a evoluir e a cativar fãs em todo o mundo. Leia também: "A demanda está alta": Fãs do BLACKPINK alugam telão na Times Square e pedem turnê no Brasil
- Opinião | O K-pop terá um novo "boom" da música eletrônica, e é culpa da Charli XCX
A partir do bem-sucedido "BRAT", a música pop da Coreia já flerta com o gênero que está nas raízes da sua origem (SM Entertainment/Source Music/Reprodução) O verão no hemisfério norte já acabou, e do lado ocidental do globo, Charli XCX foi coroada como um dos nomes mais bem-sucedidos da estação. Conforme a artista divulgou o álbum BRAT em junho, uma avalanche de memes, trends, streams e elogios da crítica especializada ajudou a colocar o disco na lista de melhores do ano. Mas no K-pop, como o sucesso de Charli vai se traduzir entre os artistas coreanos? O K-pop é uma indústria que se retroalimenta de tendências que, com clareza, são influenciadas pelo que é moda além da fronteira. Há alguns anos, por exemplo, vimos o mercado pop da Coreia mergulhar no ressurgimento do disco e do synthpop; e mais recentemente, a moda Y2K trouxe o pop rock e o jersey club para a linha de frente. Agora, talvez seja o momento da música eletrônica retornar. E por "eletrônica", nos referimos ao house, o techno e à cena rave. Com o sucesso estratosférico do BRAT em 2024, há um grande potencial para o K-pop ser invadido pela música das casas noturnas outra vez, assim como aconteceu na 2ª geração de artistas do gênero. Leia também: Carimba que é "Brat"! 9 músicas de K-pop que têm a essência club classics O "brat summer" já existiu no K-pop há pelo menos dez anos É interessante vermos como as modas vão e voltam. Charli XCX, a partir do BRAT, colocou sob os holofotes o pioneirismo de seus contemporâneos em experimentar com o "antigo" para criar grandes hits. Nisso, o ritmo com que a artista britânica inundou o mainstream foi o mais avant guarde e nostálgico possível, em faixas que brincaram com o electropop, o autotune e os botões das mesas controladores dos DJs. O que o time de Charli (composto por figuras como os produtores A.G. Cook e Cirkut, o DJ Easyfun, e o baterista do The 1975, George Daniel ) fez em BRAT foi revisitar o primor dos gêneros eletrônicos dos anos 90 e início dos 2000 para algo mais moderno. Dessa forma, a cantora pôde estrelar as festas e playlists de milhões de pessoas com faixas como Guess, 360 e Girl, so confusing — que também ganharam remixes modificados para a pista de dança. O K-pop pode seguir tal linha para reinventar um gênero: explorando a aplicação da música eletrônica em outras épocas. Se voltarmos um pouco a página, para meados da década de 2010 ou até antes, vemos o K-pop ser moldado pelo 2NE1, Brown Eyed Girls, SHINee, f(x) e tantos outros grupos que mergulhavam na house music e suas derivações. O "brat summer" já existia antes mesmo de ser promulgado. É claro que, no sentido prático das coisas, a eletrônica nunca sumiu do K-pop. Ela apenas foi modificada para alinhar-se às tendências do tempo; até porque, pouco antes da década de 2020, o deep e o tropical house não saíram dos ouvidos do público com os comebacks do SEVENTEEN, KARD, EXO, SF9, MAMAMOO e dezenas de outros artistas. Porém, se estamos falando dos ritmos escutados pelas " city sewer sluts" de Charli XCX, a pegada é bem diferente do visto na 3ª geração do K-pop. Nos referimos a algo feito para as pistas, às madrugadas das raves e o cenário de garotas festeiras que Charli moldou em seu arquétipo de "partygirl". Por isso, o jersey club que hoje domina a cena talvez esteja com seus dias contados. Há grupos que já estão explorando outras maneiras de fazer pop, e deixando de lado o "estilo do NewJeans" que foi emulado de forma massiva de 2022 para cá. O espírito vanguardista, festeiro e intenso de Charli XCX, que protagonizou o verão norte-americano há pouco, já possui olheiros sobre a sua cabeça na busca pela próxima tendência do K-pop. aespa e LE SSERAFIM destacam-se no que está por vir Enquanto o cenário é moldado para o retorno do "K-pop de festa", o aespa já está na fronte do movimento que vai dominar o mercado em breve. O girlgroup da SM Entertainment, que estourou nas paradas musicais outra vez com Supernova e Armageddon este ano, possui uma equipe criativa primorosa que as faz explorar diversas vertentes da eletrônica. Do hyperpop ao liquid drum and bass, o aespa já fez de tudo um pouco — incluindo tentativas de sucesso de emular a arte de Sophie Xeon, uma das maiores produtoras da última década e amiga íntima de Charli XCX, que faleceu em 2021. Mais recentemente, o LE SSERAFIM também despontou na onda com Crazy. A música, lançada no comeback de agosto deste ano, é o puro suco do EDM e fortemente influenciada pelo house dos anos 90. Aliás, a música até ganhou um remix feito pelo DJ David Guetta; estratégia que não é única do grupo da Source Music, visto que remixes estão cada vez mais presentes no K-pop para que as canções performem por mais tempo nas plataformas digitais, como o TikTok. Leia também: Review | Será que com "CRAZY", o LE SSERAFIM finalmente encontra seu estilo? E há outros exemplos a serem citados. O Key do SHINee, por sua vez, trouxe de volta o electro-house do seu grupo original em Pleasure Shop, seu lançamento mais recente. A solista Chungha, que nunca abandonou a eletrônica e que é um dos nomes mais fortes deste subgênero dentro do K-pop, soltou a incrível I'm Ready no comecinho de 2024. E ainda, as ex-membros do LOONA — mais especificamente, o Loossemble e o ARTMS — também seguem na divulgação de projetos que bebem dos estilos mais dançantes. A música eletrônica nunca foi embora do K-pop. Ela apenas mudou de forma, sentido e aplicação. Entretanto, há a possibilidade dela voltar ao pódio com mais força do que nunca, no formato específico do que toca nas baladas dos grandes centros urbanos, com muito neon e roupas curtas. E no Brasil, a moda chega bem a tempo do nosso próprio brat summer. Você pode gostar de ler este texto também : Waacking, Vogue e Tutting no K-pop Há um novo tempo pro K-pop deixar para trás o pop bubblegum do falso Y2K, e abraçar a onda que Charli XCX — em conjunto a tantos outros contemporâneos — ajudou a levantar o astral em 2024. Aliás, há tempo de também conferir o comeback do Key, caso ainda não tenha visto:
- Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs
Confira mais tramas ambientadas no mesmo universo de um K-drama original, como é o caso de 'Strong Girl' e "Strong Woman Do Bong-soon" (Reprodução/Netflix) A Netflix está lançando, semanalmente, novos episódios do novo K-drama Strong Girl Namsoon , spin-off de Strong Woman Do Bongsoon . Como já falamos aqui no Café , no elenco temos Lee Yoo Mi como Kang Nam Soon prima de Do Bong Soon, protagonista do K-drama original. Um dos K-dramas mais aguardados do ano, Strong Girl Namsoon já conquistou vários espectadores e está, até a publicação dessa matéria, ocupando o oitavo lugar no Top 10 séries mais assistidas da Netflix. A produção que mistura comédia, romance e ação se destaca ainda pelo elenco com vários nomes conhecidos — incluindo Park Bo Young e Park Hyun Sik , protagonistas da história original que devem aparecer em alguns episódios do spin-off . Leia mais: Prima de Do Bong-soon aparece em "Strong Girl Nam Soon" - conheça o K-drama spin-off da Netflix Mas, afinal, o que é um spin-off ? Muito visto no mundo dos quadrinhos como os da Marvel , um spin-off é uma obra derivada de um outra e que mantém o contexto ou universo original, geralmente na forma de um filme, série, TV, livro, ou qualquer outro tipo de mídia. Num spin-off , temos um mesmo “mundo” visto na obra original, podendo este segundo produto se concentrar em personagens secundários ou eventos, por exemplo. Esse tipo de mídia permite que a história seja expandida, dando mais atualizações sobre a realidade vista ali. Agora que você já sabe o significado, que tal conhecer outros spin-offs de K-dramas para além do recente Strong Girl Nam-soon ? O Café separou 4 tramas super legais para você se divertir, fique ligado! Além de "Strong Girl Nam-soon" da Netflix, veja outros K-dramas que são spin-offs Resident Playbook (Ainda sem data confirmada) (Reprodução/ Netflix) Ambientado no mesmo universo do conceituado Hospital Playlist , o spin-off trará um foco maior a uma das filiais do hospital Yulje Medical Center, com as atrizes Go Yoon Jung , de Moving (2023) e Alquimia das Almas (2022), e Shin Si Ah , do filme The Witch:Part 2 (2022). Além disso, quem também foi confirmado no elenco é o ator Kang Yoo Seok , reconhecido recentemente pelo seu papel como um dos protagonistas de Black Knight (2023), distribuído pela Netflix assim como Strong Girl Nam-soon . Agora, a história sobre a vida e relacionamentos de médicos deve se concentrar no cotidiano de residentes obstetras e ginecologistas durante seu primeiro ano. O K-drama terá também Shin Won Ho e Lee Woo Jung como diretor e roteirista respectivamente; ambos produziram a série de K-dramas Reply e também a originária Hospital Playlist. Ainda sem tradução em português, Resident Playbook enfrenta problemas na sua data de lançamento: devido à uma greve na área da saúde na Coreia do Sul, o projeto está temporariamente pausado, e sofre risco de ser cancelado! Re-Feel (2019) e Twenty-Twenty (2020) (Divulgação/ Viki) Ambientados no mesmo universo dos web-dramas Love Playlist e A-Teen , as produções Re-Feel e Twenty-Twenty trazem histórias sobre os altos e baixos de jovens estudantes na fase em que experimentam as primeiras experiências da vida adulta. O ponto alto dos spin-offs feitos pelo canal de web-dramas Playlist Global está no elenco secundário, que conta com cameos de Naeun (integrante do APRIL), Bomin (do Golden Child) e Kim Soo Hyun (do Billie), além dos atores Kim Dong Hee , de Extracurricular (2020), Shin Seung Ho , de Alquimia das Almas, Shin Ye Eun , de The Glory (2023), entre outros. O elenco fixo de Re-Feel é formado pelos atores Lee Chan Hyung e Jeon Hye Yeon , que interpretam os protagonistas. Já em Twenty-Twenty , o ex-integrante do grupo UP10TION Kim Woo Seok assume seu primeiro papel como ator ao lado de Kang Yu Chan , vocalista principal do grupo A.C.E. Leia mais: Web dramas: Os melhores doramas curtos para quem tem pressa Be My Boyfriend (2021) (Divulgação/ Viki) Com um elenco de rookies , ou seja, atores que tem pouca ou nenhuma experiência prévia em outros papéis, Be My Boyfriend é uma produção para os amantes de uma narrativa com namoro de mentira e muita confusão em um cenário do ensino médio. A obra também se configura como um web-drama, se passando no mesmo universo da série que o originou, Best Mistake , lançada em 2019. Em Be My Boyfriend, podemos ver alguns atores no início de sua carreira, como Lee Si Won , que também atuou em My Lovely Liar (2023) e Sh**ting Stars (2022); Shin Hyun Seung , ator de Han River Police (2023) e que também teve um papel de coadjuvante em Sh**ting Stars; a cantora e rapper do Cherry Bullet , Yu Ju; Byeongkwan , do grupo A.C.E, entre outros nomes. Good or Bad Dong Jae (2024) (Divulgação/ Amazon) Tendo foco no promotor Seo Dong Jae, personagem de Lee Joon Hyunk , o futuro spin-off de Forest of Secrets (ou Stranger , como também é conhecido o K-drama de 2017) trará o foco na ambiguidade de Dong Jae. Após um passado corrupto, o personagem agora lidará com um caso de assassinato de uma estudante do ensino médio, enquanto tenta equilibrar seu lado profissional com seu instinto oportunista. O ator principal também atuou em Our Beloved Summer (2021) e Are You Human Too? (2018) e é, até então, o único confirmado no elenco. O spin-off , que tem previsão de lançamento para Outubro de 2024, será transmitido pela tvN e trará mais do mundo antes visto nas duas temporadas de Stranger . A obra original registra no elenco nomes famosos como Bae Doo Na , de Sense 8 (2015) e The Silent Sea (2021); Shin Hye Sun , de See You In My 19th Life (2023) e Mr. Queen (2020); Cho Seung Woo , ator de Divorce Attorney Shin (2023); entre outros. Leia mais: Estrela de Hollywood e queridinha da Netflix; conheça a carreira da atriz Doona Bae Mais novidades vindo por aí (Divulgação/Netflix e Wavve) Além de spin-offs , uma tendência crescente nos últimos tempos é a presença de K-dramas com mais temporadas — mesmo que, usualmente, eles tenham apenas uma. Entre as continuações mais aguardadas temos: Sweet Home que, já tem as 3 temporadas disponíveis pela Netflix; Weak Class Hero 2 , com a volta de Park Jihoon como protagonista, com data de estreia (também pela Netflix) prevista para 2025; e All Of Us Are Dead 2 , ainda sem data de lançamento. Fique de olho no Café com Kimchi, para não perder nenhuma atualização sobre suas histórias favoritas! Qual K-drama você está mais animado(a) para o lançamento? Deixe aqui nos comentários pra gente!
- Review | Baekhyun retorna sedutor e cheio de autenticidade com novo álbum "Hello, World"
Faixa principal de "Hello, World" explicita o amadurecimento do artista que, além de integrar o grupo e o legado do EXO, se destaca cada vez mais como solista (Reprodução / INB100) Ele está de volta para dominar o mundo! O Baekhyun lançou na última sexta-feira (06) seu novo mini álbum " Hello, World ", com seis faixas, incluindo a title " Pineapple Slice ." Este é o seu primeiro lançamento após um hiato de mais de três anos, nos quais o artista cumpriu o período de alistamento obrigatório e deixou a SM Entertainment para abrir o próprio selo, a INB100 . Talvez a única pessoa mais ansiosa do que os fãs para o retorno triunfal do Baekhyun era o próprio Baekhyun, que iniciou uma live uma hora após o lançamento de "Hello World" só para ouvir o álbum inteiro. E a nova era chega quebrando recordes: com 842 mil unidades, Baekhyun ultrapassou o Jimin ( BTS ) e registrou o maior primeiro dia de vendas para um solista nos charts da Hanteo . No music video para a faixa principal, " Pineapple Slice ", Baekhyun se transforma em um vampiro irreverente, capaz de caminhar — e dançar — ao sol, usar crucifixos e até aparecer em espelhos. Ele transborda domínio e ousadia em cenários extravagantes de Barcelona, onde o clipe foi gravado, enquanto continua a exibir um face card irrepreensível. Confira abaixo. Pelo nome e a produção internacional, "Hello, World" parece, num primeiro momento, uma tentativa do Baekhyun de expandir os seus horizontes e encontrar novos públicos. Mas, como ele mesmo relatou, o álbum se trata de um " olá " a seus fãs mais leais, que esperaram ansiosamente por ele. Isso fica claro nas músicas que refletem sua identidade e estilo característicos, e nos fazem pensar "isso é muito Baekhyun!" durante todo o álbum. Autenticidade é a palavra-chave em "Hello, World", novo álbum do Baekhyun Em " Good Morning ", que abre o álbum com uma intro despojada, Baekhyun faz um convite caloroso, que se estende da letra ao ritmo suave. Poderia ser considerada um início morno para "Hello, World" se não fosse pelo fato de desempenhar um papel crucial — lembrar os fãs, que estavam há mais de três anos sem uma música só do Baekhyun, do timbre da sua voz e o estilo em que ela melhor se destaca, o R&B. É ele que dá um tom instigante a todo o lançamento. " Pineapple Slice ", faixa principal que ocupa a segunda posição na tracklist , é a estrela do álbum. Ela demonstra o amadurecimento do Baekhyun em relação aos seus lançamento anteriores, e também traz sacadas inovadoras que a tornam tão viciante quanto o sabor mencionado na letra. Os vocais do artista são o grande destaque aqui, além de um ritmo sexy e bem marcado que favoreceu a construção de uma coreografia arrebatadora. " Rendez-Vous " é a terceira faixa de "Hello, World" e, com ela, Baekhyun traz um quê de tropicalidade e bossa nova ao álbum. De toda a coletânea, essa é a única música que os fãs já conheciam, pois ele a incluiu na setlist da sua última turnê pela Ásia. Apesar de ser uma faixa excelente, ela parece um pouco perdida aqui — sensação similar àquela evocada por " Amusement Park " no seu álbum " Bambi ". Porém, esse sentimento é aliviado com o drop após a segunda estrofe. Ele também conversa perfeitamente com a segunda metade do álbum, que veremos a seguir. "Hello, World" atesta o talento nato e incomparável do Baekhyun para o R&B Na segunda metade de "Hello, World", Baekhyun se apresenta como um verdadeiro perito do R&B. Essa parte do álbum parece ter sido feita especialmente para os fãs de faixas como "Cry For Love" e "Underwater" , que integram, respectivamente, o seu último e penúltimo álbum. Esse equilíbrio perfeito entre agradar com um estilo que ele já domina e trazer sempre um toque novo para o seu trabalho é parte da receita que torna o Baekhyun um artista tão incrível. Seu exímio desempenho com o R&B entra em um crescendo a partir da quarta faixa, intitulada " Cold Heart ." Ela é mais lenta e intensa, com uma guitarra ora sutil, ora protagonista, que torna o arranjo fascinante. O ruído de uma arma sendo disparada em um momento chave da canção a deixa ainda mais impactante, e a voz arrastada do Baekhyun na segunda estrofe, como se estivesse arriscando um rap , faz da b-side algo memorável. A quinta faixa começa com uma marcação acertada e sedutora." Woo " consegue ser um destaque do álbum de forma despretensiosa, apenas por trazer, de forma simples e crua, aquilo Baekhyun faz de melhor — sob o risco de soar repetitiva, o bom e velho R&B. A faixa, que já é excelente, melhora na ponte e além dela, com os ad libs irretocáveis do cantor. Desejamos boa sorte desde já a qualquer vocalista que tentar fazer um cover dela! (Reprodução / INB100) O álbum ter mina com " Truth Be Told ", e dá para entender porque ela logo se tornou uma queridinha dos fãs. Baekhyun deixa a sua sensualidade à flor da pele na sexta música de "Hello, World", trazendo novamente toda a sua expertise para um estilo que já é seu por direito; ele o conquistou e o refinou como ninguém no cenário do K-pop. Envolvente do inicío ao fim, é virtuoso o que o Baekhyun conseguiu fazer com essa faixa que não chega a ter três minutos, mas oferece a conclusão ideal para a coletânea, com ênfase nos vocais da outro . "Hello, World": em suma, um lançamento imaculado do Baekhyun Três anos após o seu último lançamento, desconsiderando a música para o League of Legends , "Hello, World" mostra que um artista consegue amadurecer mesmo sem trabalhos contínuos — basta que ele se dedique. E o Baekhyun é reconhecido por isso, por frequentar aulas de canto até mesmo em horários insalubres para se aperfeiçoar. Todo o esforço vale a pena e se torna evidente com o seu novo álbum. É preciso reiterar que não há nenhuma grande inovação em "Hello, World". As músicas são simples, e o mais perto que o Baekhyun chegou de inventar a roda aqui foi com a title "Pineapple Slice." Mas o simples funciona muitíssimo bem quando se tem o calibre e o talento do Baekhyun. Sua voz e afinação são capazes de tornar acordes elementares em algo grandioso, quiçá o melhor trabalho de sua carreira até o momento. Em um cenário decadente em que muitos parecem não se importar em ter um desempenho abaixo do esperado, é fácil entender porque o Baekhyun continua tão amado e tendo seu posto intacto mesmo há mais de 14 anos. Nesse sentido, "Hello, World" joga um colete salva-vidas a todos na indústria ao ensinar a fórmula da sobrevivência: descubra o que você faz de melhor, e faça bem feito.
- Além de "Os Lucros do Amor", confira outros 5 K-dramas do Amazon Prime Video
Além do sucesso com Shin Min-a, o streaming possui "Marry My Husband" e outras séries coreanas no catálogo! (Divulgação/tvN) O lançamento em agosto de "O Lucros do Amor" , também conhecido como "No Gain No Love" , chamou mais uma vez a atenção do público dos K-dramas para o streaming da Amazon , o Prime Video . No início de 2024, a plataforma também fez sucesso entre a dramaland com a exibição da série "Marry My Husband " lançada em fevereiro. Ao que parece, cada vez mais espectadores estão sendo puxados para a concorrente da Netflix , VIKI e afins. Não é de hoje que os dramas coreanos, ou K-dramas, têm ganhado destaque no cenário global e vêm se popularizando significativamente no Brasil, em grande parte por conta da dublagem. Além dos já citados, streamings como o MAX (antigo HBO) e a Disney+ estão investindo para aumentar o seu catálogo de produções asiáticas, e o Prime Video não está ficando para trás. Além das produções originais (e ocidentais) pelas quais é amplamente reconhecido — como " O Verão Que Mudou A Minha Vida" , "Maxton Hall" e "Roda do Tempo" — o Prime Video se juntou aos outros serviços de streaming por apostar na cultura asiática, adicionando dramas como " Tale of the Nine-Tailed " (A Lenda do Nove-Caudas) , " Tokyo Girl" e " Island " (A Ilha) ao seu catálogo . Para você que é assinante, o Café com Kimchi separou uma lista com K-dramas disponíveis no Amazon Prime Video para você maratonar. Veja Também: Confira 5 K-dramas da MBC para assistir nos streamings 6 K-sramas do Amazon Prime Video para você maratonar: 1. Os Lucros do Amor (2024) Encabeçando a lista está a nova sensação do momento! Como um típico drama cheio de clichês, daqueles que o público ama acompanhar, a premissa de "Os Lucros do Amor" gira em torno da união pouco convencional entre a metódica Son Hae-young, vivida pela atriz Shin Min-A , e o trabalhador Kim Ji-wook , interpretado pelo ator Kim Young-dae ( de Sh**ting Stars) . A sinopse de casamento arranjado nos apresenta Hae-young como uma mulher decidida a evitar perdas em sua vida e que pode perder uma promoção no trabalho por não ser casada. Já Ji-wook é um diligente funcionário de uma loja de conveniência; um homem íntegro e gentil que deseja apenas ajudar. O K-drama disponível no Prime Video terá 16 episódios e é uma produção da emissora tvN . 2. Marry My Husband (2024) Em segundo lugar temos outro K-drama da tvN que fez sucesso no Prime Video: "Marry My Husband", também conhecido pelo título em português "A Esposa do Meu Marido". Neste drama, Kang Ji-won ( Park Min-young , atriz de " Her Private Life " ) sofre com uma doença terminal e descobre que seu marido está a traindo com a sua melhor amiga. Achou ruim? Calma que piora! Após um acidente fatal, a protagonista recebe a chance de voltar no tempo e buscar vingança . Para isso, ela precisa da ajuda de Yoo Ji-hyuk ( Na In-woo , ator de "Mr. Queen"). A série está completa no streaming , com os 16 episódios disponíveis para assinantes. 3. Island (2022) Estrelado por Cha Eunwoo , " Island " ou "A ilha" é um drama baseado em um webtoon que se passa na ilha coreana de Jeju. Won Minho ( Lee Da-hee , atriz de "WWW" ) é mandada para lá pelo pai, que é um grande empresário. Quando chega na ilha, ela começa a trabalhar como professora de ensino médio, mas logo se depara com um problema inesperado: o mal que está assombrando Jeju. A protagonista conta com a ajuda de Van ( Kim Nam-gil , ator de " Song of the Bandits "), que foi treinado para combater o mal matando pessoas possuídas, e Johan ( Cha Eunwoo ), que tem a missão de purificar o mundo através de exorcismos. Juntos, eles enfrentam essa ameaça sombria ao longo dos 12 episódios da trama da tvN. 4. Tale of the Nine Tailed (2020) Atualmente com duas temporadas, a série "Tale of the Nine Tailed" ou "O conto do Nove Caudas" está disponível tanto no Prime Video, quanto na Netflix e VIKI. A produção da tvN é estrelada por Lee Dong-wook (ator de "Bad And Crazy" ) e Cho Bo-ah (atriz de "Nosso Destino" ) e possui inspiração no folclore sul-coreano, sendo este um fator crucial para a sua popularidade ao longo dos anos. Na trama, a produtora de TV Yi Ah-eum (Cho Bo-ah) descobre um mundo sobrenatural e secreto ao se envolver com uma divindade que passou séculos em busca do amor perdido. A primeira temporada, com 16 episódios, e a segunda, com 12 capítulos, estão disponíveis integralmente no Prime Video. 5. O Jogo da Morte (2023) Estrelado por Seo In-guk (de "Desgraça Ao Seu Dispor" ) e Lee Jae-wook (de " Alquimia das Almas "), a trama gira em torno do protagonista Yee-jae, que após tentar cometer suicídio, precisa passar por 12 vidas e 12 mortes diferentes, cada uma em um corpo que não é o seu. Se ele sobreviver a alguma dessas mortes, ele fica naquele corpo para sempre, escapando do inferno. O K-drama é uma produção original do Prime Video com o streaming coreano TVING , e foi lançado em duas partes; a primeira, com 4 episódios, teve a sua estreia em dezembro de 2023, e a segunda, com mais 4 capítulos, foi lançada em janeiro de 2024. 6. Posso Ajudar? (2022) (Divulgação/MBC TV) Neste K-drama que encerra a nossa lista de séries coreanas no Prime Video, Lee Hye-ri (atriz de "Reply 1988" ) dá vida à personagem Baek Dong-joo, uma diretora de funerária que descobre ter um poder fantástico e pra lá de incomum : a habilidade de se comunicar com os mortos. Com isso, ela passa a realizar o último desejo daqueles que já se foram. Ao atender aos pedidos de um dos falecidos, ela acaba conhecendo Kim Tae-hee ( Lee Jun-young , ator de " Amor com Fetiche " ), um faz-tudo ocupado que trabalha em uma loja da vizinhança. Com 16 episódios, " Posso Ajudar? " ou " May I Help You? " também está completo no Amazon Prime, e é uma produção original do streaming . Bônus - Vingança: Dinheiro e Poder (2023) Eun Yong ( Lee Sun-kyun , ator de " Parasita " ) é um grande nome do mundo dos negócios que leva uma vida reclusa nos pastos da Mongólia. Quando seu sobrinho Tae-chun ( Kang You-seok, ator de "Luz Em Mim" ) e a filha de sua falecida benfeitora Joon-gyeong ( Moon Chae-won , de "Flower of Evil" ) pedem sua ajuda, ele retorna à Coreia e se prepara para a guerra contra os corruptos para proteger sua família. Com 12 episódios, a série é um drama original da SBS. Veja também: 5 produções para conhecer Jung Somin, protagonista de "O Amor Mora ao Lado"
- Kang Daniel retorna com “ACT”: Entenda como o EP marca uma nova fase para o solista
Retorno ocorre pós pausa de mais de um ano e conflitos jurídicos; entenda porque Kang Daniel deixou a agência que ele mesmo fundou (Divulgação / ARA) Nesta segunda-feira (23), o cantor e compositor Kang Daniel fez seu comeback com o EP "ACT" . O tão aguardado retorno acontece depois de uma pausa de um ano e três meses na carreira, devido a uma disputa legal envolvendo a KONNECT Entertainment, empresa fundada pelo próprio cantor em 2019. Após superar os conflitos, Kang Daniel volta ao cenário musical sob uma nova agência, a ARA , na qual ele é o primeiro artista contratado. O novo EP representa um marco importante na carreira de Daniel Kang, não apenas pelo retorno em si, mas também pelo envolvimento criativo do artista. Kang co-escreveu todas as 6 faixas do EP e colaborou diretamente com produtores internacionais. Explorando gêneros como EDM, house music e pop-rock , "ACT" reflete a evolução artística do solista e também funciona como uma resposta pessoal ao turbulento período que ele enfrentou. A música escolhida para representar o EP foi "Electric Shock", faixa que combina elementos de pop e groovy cativantes. No MV, há uma brincadeira com a metalinguagem, e vemos a gravação de um videoclipe com duas versões de Kang: o protagonista, que é o foco das filmagens, e a outra como o assistente, que mantém os bastidores funcionando. Após ser atingido por um choque elétrico, Daniel Kang (na figura de assinstente) passa a influenciar as cenas do protagonista, deixando-as ainda melhores. A música se destaca por um instrumental característico, presente do início ao fim, o que a torna ainda mais fácil de lembrar, criando aquele efeito "chiclete". “Eu tenho que manter minhas mãos erguidas para as estrelas” "Losing Myself" é a faixa que abre o EP oficialmente e traz a energia de um rock pop e um refrão agressivo com acordes de uma guitarra. A canção é simples, mas funcional. Na letra, Daniel Kang fala sobre se sentir perdido no escuro, mas depois afirma que não pretende se perder de si novamente. Ele canta "Correndo em direção à verdade, eu só quero me salvar." Em seguida, " Get Loose " traz um ritmo totalmente diferente e mais leve. A música pop fala sobre se soltar e apenas aproveitar o momento. Leia também: Wanna One: Relembre a trajetória do boygroup que estará reunido no MAMA 2021 Ainda embalado pelo ritmo animado, " Come Back to Me " , com participação de Chungha , traz a famosa house music que parece estar tomando conta do K-pop recentemente. As vozes de Daniel Kang e Chungha harmonizem bem juntas, mas parece faltar uma ponte ou mudança no instrumental para quebrar a monotonia da faixa. Esta é a única música completamente em inglês no EP. Por fim, " 9 lives " mantém a vibe no alto com um synth pop muito agradável. Apesar de ser a última música de "ACT" também poderia ser uma faixa-título, mas funciona também como uma escolha inteligente para fechar o projeto. Daniel Kang canta que se sente como se tivesse nove vidas: "Eu fui atingido de novo e de novo, sem medo." Entenda a polêmica da KONNECT Entertainment e a reviravolta de Kang Daniel Kang Daniel estreou no grupo temporário Wanna One em 2017, quando tinha apenas 20 anos, ao lado de outros 10 integrantes. Kang ficou particularmente conhecido por ter ocupado o primeiro lugar dentre os onze finalistas do " Produce 101 " , reality responsável pela criação do Wanna One em sua segunda temporada. Após o encerramento do grupo em 2019, Kang seguiu carreira solo, assim como a maioria dos ex-membros. Ainda em 2019, Daniel Kang abriu sua própria agência, a KONNECT Entertainment , onde lançou singles , EP’s, álbuns e até mesmo trilhas sonoras de K-dramas. Alguns anos depois, um conflito com um dos principais acionistas da empresa preparou o caminho para o fim da KONNECT, através de uma disputa legal que ainda resultou em uma pausa na carreira do solista. (Divulgação / ARA) Em maio deste ano, foi informado que Daniel Kang havia entrado com uma ação judicial contra o acionista que detinha aproximadamente 70% das ações da KONNECT. O acionista, citado como " Sr. A" , foi acusado de falsificação de documentos privados, quebra de confiança, violação da rede de informação e comunicação, e fraude por uso de computador. Em declaração, o representante legal do solista afirmou que a assinatura de Kang havia sido falsificada para assinar contratos. Milhões de dólares teriam sido retirados da conta da empresa e da conta pessoal de Kang sem o seu consentimento. O solista providenciou e esperou a saída de todos os artistas da empresa, como CL e Yuju (ex- GFRIEND ), para só então entrar com a ação na justiça. Após o processo legal, Daniel Kang decidiu fechar as portas da KONNECT e, em julho deste ano, assinou contrato com uma nova agência, a ARA. A empresa foi fundada por um diretor com experiência na YG Entertainment , BIGHIT MUSIC e a própria KONNECT Entertainment. Em entrevista ao portal de notícias sul-coreano MyDaily, Daniel Kang falou sobre a pressão que passou enquanto estava na antiga empresa. “A pressão psicológica era imensa. Agora que não estou mais lidando com as operações do dia a dia, me sinto muito mais leve e posso focar apenas no meu trabalho. Quando outros artistas me perguntam: 'Devo abrir minha própria agência também?', eu sinceramente digo que não. Acho que fazer parte de uma empresa é a melhor opção." Leia também: O FIFTY FIFTY teve uma rixa? Entenda o que aconteceu com o grupo e o lançamento de "LOVE TUNE" Depois de competir em um grande reality show , integrar e se despedir de um grupo temporário , fundar sua própria empresa, enfrentar uma disputa judicial e eventualmente encerrar o negócio , Kang demonstra enorme resiliência por seguir com a sua carreira. Assim, "ACT" vai além de um simples comeback – o EP simboliza uma renovação pessoal e artística para alguém que claramente tem paixão pelo que faz. Através desse EP, o cantor expressa sua arte com mais liberdade, produz faixas dançantes e reflete sobre os desafios que enfrentou. Canções como "Losing Myself" e "9 Lives" são um exemplo claro da perseverança de Daniel Kang e o seu desejo de permanecer na indústria. Nessa nova fase, ele conta com o apoio incondicional de seu fandom, batizado de FLOWD . E você, o que achou desse comeback? Conte para gente aqui nos comentários e não esqueça de seguir o Café nas redes sociais!
- O FIFTY FIFTY teve uma rixa? Entenda o que aconteceu com o grupo e o lançamento de "LOVE TUNE"
O girlgroup que furou a bolha com "Cupid" retornou com uma formação completamente diferente, mas será que continua o mesmo? (Divulgação/ATTRAKT) Após o estrondoso sucesso da faixa " Cupid " para além dos fãs de k-pop, o FIFTY FIFTY , anteriormente composto por Aran , Saena , Keena e Sio , enfrentou momentos nebulosos devido à disputa judicial envolvendo três ex-integrantes, a agência ATTRAKT e a Warner Music Korea . Na última semana, o grupo voltou ao cenário musical com um novo lançamento, mas com uma formação bem diferente da antiga. As questões jurídicas vieram logo após o anúncio da participação do girlgroup na trilha sonora do filme Barbie , que parecia fortalecer a promessa de um futuro sólido e glorioso para o FIFTY FIFTY. No entanto, o quarteto mal pôde promover a canção " Barbie Dreams (feat. Kaliii) " durante os eventos de pré-lançamento do longa, o que gerou um grande receio quanto a possibilidade de encerramento prematuro das atividades do FIFTY FIFTY. A longa crise que afetou diretamente o futuro das coqueluches do momento ganhou novos capítulos em janeiro de 2024. Tudo graças ao anúncio da ATTRAKT acerca da realização de audições para novas integrantes do girlgroup , que mais tarde, veio a ser anunciado como um quinteto composto por Chanelle Moon , Yewon , Hana e Athena ao lado de Keena , a única integrante original restante na formação do FIFTY FIFTY. Com drásticas mudanças na formação e um retorno com o lançamento do mini-album " LOVE TUNE ", a recepção do público ao "novo" FIFTY FIFTY ainda é incerta, mas a pergunta que não quer calar é: A ATTRAKT, a Warner Music Korea e o FIFTY FIFTY tiveram uma rixa? O Café com Kimchi explica! Ascenção e queda: do debut ao sucesso de "Cupid" Em novembro de 2022, a ATTRAKT anunciou a estreia de seu primeiro grupo através das redes sociais, onde foram feitas postagens promocionais divulgando o nome e a logo do que veio a ser o FIFTY FIFTY. O quarteto lançou seu primeiro single " Lovin Me " dias antes da divulgação de imagens conceituais referentes ao disco de estreia, junto aos nomes e fotos oficiais das integrantes. O debut oficial veio somente no dia 18 de novembro do mesmo ano, com o lançamento do EP " The Fifty ", que conta com 4 canções, dentre elas, a faixa-título " Higher ", que mistura pop e R&B com uma letra suave sobre sonhos. Apesar de não ter sido um grande sucesso de vendas e charts , o disco agradou a crítica local e conquistou um 4,5 de 5 estrelas na avaliação da revista IZM , sendo a classificação mais alta dada pela revista à um grupo feminino. O grupo surpreendeu não somente devido à diversidade de canções apresentadas na estreia, mas também pelos vocais sólidos e letras cativantes. O bom desempenho do FIFTY FIFTY em sua primeira era após o debut também foi pauta aqui no Café . Em fevereiro de 2023, somente dois meses após o lançamento do disco de estreia, o FIFTY FIFTY retornou com seu primeiro single album , denominado " The Beginning: Cupid " que contava com o lançamento da icônica " Cupid " em duas versões: uma coreana e outra em língua inglesa. A versão em inglês se tornou um viral no TikTok no mesmo ano, rendendo ao grupo seu primeiro hit não só na Coreia do Sul, mas no mundo inteiro. O sucesso garantiu ao FIFTY FIFTY mais de trinta e seis milhões de ouvintes mensais no Spotify , além de emplacar na Billbord Hot 100 com menos de um ano do debut . Além da ascensão meteórica nos charts , as mais novas queridinhas do k-pop conquistaram indicações em grandes premiações nacionais e internacionais, dentre elas, o MTV Video Music Awards , Billboard Music Awards , Golden Disc Awards e Seoul Music Awards . E a série de conquistas não parou por aí, já que as estrelas do FIFTY FIFTY conquistaram as graças da mídia norte-americana e garantiram uma canção na trilha sonora do filme Barbie (2023). O momento deixou o público ainda mais esperançoso quanto ao seu futuro brilhante, mas tudo pareceu desmoronar com o anúncio do portal de notícias Dispatch acerca da ação judicial movida por Aran , Saena , Keena e Sio para encerramento do contrato com a ATTRAKT. Na época, as quatro ex-integrantes alegavam violação de obrigações contratuais, negligência médica e falta de transparência das finanças. Dias antes do anúncio, a ATTRAKT a acusou a Warner Music Korea de tentar convencer o grupo a deixa a empresa, o que foi negado pela gravadora. Posteriormente, a ATTRAKT ainda apresentou acusações criminais contra Ahn Sung Il , o produtor musical responsável pelo hit " Cupid. " Em agosto de 2023, o Tribunal Distrital Central de Seul negou os pedidos das quatro membros, que acabaram realizando um apelo imediato para reverter a decisão. Com o demorado andamento do processo, a integrante Keena acabou por recuar na decisão e cancelou o recurso movido para suspender o contrato com a ATTRAKT, o que resultou em sua permanência no FIFTY FIFTY. Hoje, ela divide a formação do grupo com 4 novas integrantes. O retorno com o single "Starry Night" O grupo retornou com Keena , Chanelle Moon , Yewon , Hana e Athena em setembro de 2024 com o single de pré-lançamento do mini-álbum " LOVE TUNE ", o segundo da discografia do girlgroup e o primeiro de uma nova era para o atual quinteto. O single dividiu opiniões entre aqueles que se recusavam a acompanhar a nova formação do grupo devido às polêmicas anteriores, ao mesmo tempo que cativou aqueles que estavam ansiosos pelo próximo passo do FIFTY FIFTY após tempos tão nebulosos. A canção é leve e adorável, além de apresentar as novas integrantes ao público sem apelar para a estética rookie , entregando uma boa faixa pop/rock . A canção deixa expectativas quanto ao retorno do grupo, além de manter a essência do FIFTY FIFTY, diferente de outros girlgroups que mudaram a formação e acabaram alterando o conceito também. Ao contrário de casos como o antigo RaNia , o futuro do FIFTY FIFTY parece promissor; pode não ser comparado ao sucesso explosivo de " Cupid ", mas é sólido o suficiente para agradar uma parte do público e conquistar uma base de fãs. O FIFTY FIFTY renasce com "LOVE TUNE" O retorno oficial do FIFTY FIFTY veio no dia 20 de setembro deste ano. O disco "LOVE TUNE" conta com 6 canções no total, sendo duas delas versões em inglês das faixas " Starry Night " e da title " SOS ". O segundo mini-álbum abre a nova era com canções divertidas, leves e perfeitas para complementar o conceito deixado por " The Beginning ", mesmo que de forma mais minimalista. Apesar da distância entre lançamentos, o quinteto parece disposto a conquistar uma fanbase sólida, algo crucial depois da perda de engajamento após as polêmicas. Apesar do grande sucesso de " Cupid ", o FIFTY FIFTY não teve tempo suficiente para conquistar uma base fiel de fãs, o que pode se tornar um desafio para a nova era do girlgroup , em especial, frente à críticas por parte do público quanto as controversas anteriores com a ATTRAKT. A nova era conta com as canções: " Push Your Love" , " Starry Night" , " Starry Night ( English Version )" , " SOS" , " SOS ( English Version )" e " Gravity" . São faixas que refletem uma boa diversidade sonora e vocais impecáveis das integrantes, que demonstraram talento e carisma suficiente para surpreender o público com novos lados e um futuro brilhante.
- O que você precisa saber sobre "Not Others", novo dorama do Viki com integrante do Girls' Generation
Estrelado por Choi Sooyoung e Jeon Hyejin, a produção promete uma emocionante jornada O K-drama "남남 ( NamNam )", " Not Others " em inglês, é uma das produções sul-coreanas mais esperadas de 2023 e tem data de lançamento entre 17 de julho a 20 de agosto. Baseado no webtoon “ Strangers ” de Jung Young Rong , é uma comédia romântica sul-coreana de 2023 dirigida por Lee Min Woo . O dorama , intitulado no Brasil como "Os Outros Não" , é liderado pelo diretor Lee Minwoo, cujos trabalhos anteriores incluem a série de romance de 2016 " Cinderela e os Quatro Cavaleiros ", e é escrita pelo roteirista Min Seonae , que colaboraram para dar vida a uma narrativa emocionante e envolvente. Leia também: "D.P. Dog Day" e outros lançamentos de doramas nos serviços de streaming em julho de 2023 Com seu elenco estelar, temas sensíveis e toques de comédia, a produção tem sido aguardada com grande expectativa pelos fãs de dramas coreanos, prometendo conquistar corações e deixar uma marca na indústria televisiva. Qual é o enredo da produção? A trama gira em torno da estudante do ensino médio Kim Eun Mi (interpretada por Jeon Hyejin ), que teve sua vida completamente transformada quando descobriu que estava grávida. Determinada a criar sua filha, Jin Hee ( interpretada por Choi Sooyoung , integrante do girlgroup Girls' Generation ), sozinha, as duas enfrentam juntas todas as adversidades da vida. Agora, com Eun Mi já na casa dos quarenta anos e trabalhando como fisioterapeuta, Jin Hee, de 29 anos, segue sua carreira como policial. Apesar do amor que sentem uma pela outra, mãe e filha têm dificuldades em se dar bem atualmente, o que resulta em constantes discussões. A vida de Eun Mi sofre uma reviravolta complicada quando o misterioso Dr. Park Jin Hong (interpretado por Ahn Jaewook ) surge inesperadamente. Enquanto Eun Mi tenta desvendar os segredos por trás do Dr. Park, Jin Hee lida com a chegada do novo diretor em seu trabalho, Eun Jae Won (interpretado por Park Sunghoon ). Leia também: Idols de K-pop que fizeram transição de carreira e se tornaram atores em tempo integral Um sonho que virou realidade Antes do lançamento de "Not Others", Choi Sooyoung expressou que trabalhar com Jeon Hyejin foi um sonho que se tornou realidade. "Quem me conhece sabe que sou fã de Jeon há muito tempo. Já imaginei trabalhar com ela como colega ou irmã, mas não pensei que estaríamos interpretando mãe e filha", disse a atriz durante a coletiva de imprensa da série, realizada no Stanford Hotel no distrito de Mapo, Seoul. "Eu queria fazer uma história sobre família ou mãe e filha. Portanto, esta série e a oportunidade de trabalhar com Jeon vieram a ser como um lindo presente." Ela descreveu sua personagem como uma filha responsável que enfrenta uma crise no relacionamento com a mãe. "Jinhee sempre cuida de sua mãe problemática. Como ela está prestes a completar 30 anos, ela está passando por uma puberdade atrasada devido ao seu papel de filha e ao relacionamento com sua mãe", disse ela. "Quando li o roteiro desta série, achei revigorante o desenrolar da história." Jeon expressou que também se sentiu próxima de Choi instantaneamente. "Quando ouvi que Choi, do girlgroup Girls' Generation, interpretaria a filha, fiquei curiosa. Em nossa primeira leitura de mesa, vi como ela era boa", disse ela. "Senti que já éramos próximas há muito tempo. Choi foi Jin-hee do começo ao fim." Durante a coletiva de imprensa de lançamento, Jeon Hyejin compartilhou que a sua expectativa é que muitas pessoas se identifiquem com as lutas e afeições das duas personagens principais. Data de lançamento e título oficial no streaming "Not Others" será transmitido todas as segundas e terças-feiras, de 17 de julho a 20 de agosto de 2023, totalizando 12 episódios. Confira o teaser da série abaixo: Leia também: Explorando papéis marcantes, conheça a jornada do ator Gong Yoo em seus melhores doramas e filmes
- "Impostora: Yellowface" | a genialidade de R.F. Kuang em sua crítica à apropriação cultural
Em seu novo livro, R.F. Kuang fala brilhantemente sobre apropriação cultural e traz à tona críticas sociais de maneira sutil e envolvente (Divulgação / Editora Intrínseca/ R. F. Kuang via Instagram) "Impostora: Yellowface" , um dos lançamentos mais esperados de 2024, chegou ao Brasil em agosto, publicado pela editora Intrínseca , que tem dado destaque à literatura asiática no país. O livro é da autora R.F. Kuang , conhecida por obras como a trilogia de fantasia e mitologia chinesa " A Guerra da Papoula " e " Babel: Ou a Necessidade de Violência ." Dessa vez, o novo livro de Kuang nos apresenta um thriller instigante que mergulha nas críticas ao mercado literário e em questões sociais. Em "Impostora: Yellowface", a autora provoca reflexões sobre apropriação cultural, racismo e as dificuldades do mundo editorial, tudo com uma narrativa envolvente e cheia de reviravoltas. Kuang nos traz a visão de que o mercado literário é envolto em caos e arbitrariedade. Muitos escritores têm sonhos que, por vezes, são destruídos antes mesmo de serem realizados. As críticas ao modelo da indústria literária sempre existiram e continuarão a existir. Mas será que o cenário se resume apenas a isso? Confira: Bienal do Livro traz destaques da literatura sul-coreana e autora de 'Livraria Hyunam-dong' "Impostora: Yellowface" é um thriller psicológico que trás um forte sentimento de repulsa ATENÇÃO: O texto pode conter alguns spoilers da obra. Athena Liu é a definição de perfeição : Bonita, carismática, simpática, talentosa e um verdadeiro sucesso. Conhecemos Liu pela perspectiva de June Hayward, a narradora da história. June é uma jovem escritora marcada pelo fracasso, com uma estreia morna e sem repercussão no mercado editorial. Seu primeiro livro não teve nem 1% do retorno esperado; suas histórias são facilmente descartadas, e sua carreira parece estar em queda livre, com apenas uma obra publicada. Em contraste, sua "amiga" Athena Liu já era um fenômeno antes mesmo de se formar na universidade. A sino-americana querida da indústria é considerada o prodígio da década, lançando seu livro de estreia com um orçamento de seis dígitos e emplacando bestsellers um após o outro. Após uma tragédia que envolve Liu, June vê a oportunidade de alavancar sua carreira, e é aí que sua sanidade começa a desmoronar. Antes de falecer, Athena tinha um trabalho inacabado: um romance que prometia ser o ápice de sua carreira. Com a morte dela, June decide que não apenas pode, mas deve refazer o manuscrito e publicar a história de Athena como se fosse sua. "A noite em que testemunhei a morte de Athena Liu foi a mesma em que comemoramos seu contrato de direitos audiovisuais com a Netflix." O tema central de "Impostora: Yellowface" é o plágio e a apropriação cultural. A protagonista, June Hayward, é descrita como uma mulher branca e mediocre, com uma familia conturbada que não entende seus sonhos e que, por consequência, não consegue dar o apoio que ela tanto necessita. Com um enorme senso de autopiedade e autodepreciação, June começa a direcionar a culpa da sua falta de sucesso para tudo e todos, menos para si mesma. "O mercado editorial escolhe um queridinho (alguém bonito o bastante, alguém descolado e jovem e, ah, qual é, vamos admitir que estamos todos pensando a mesma coisa, alguém “diverso” o suficiente) e então enche a pessoa de dinheiro e recursos." June adota o nome de Juniper Song — intencionalmente querendo passar a impressão de ter descendência asiática, apesar de negar que seja intencional — após publicar, de forma controversa, um romance sobre a Primeira Guerra Mundial intitulado "O Último Front". A obra se concentra na história do Chinese Labour Corps , um grupo de trabalhadores chineses que foram contratados para atuar como mão de obra durante o conflito. Logo de início, " O Último Front " é bem recebido e se torna um bestseller , o que leva muitos a questionarem se Juniper Song é realmente a pessoa certa para contar essa história, justamente por não ser asiática. Em resposta, ela defende a liberdade artística, argumentando que escritores devem ter o direito de explorar qualquer narrativa, desde que o façam um bom trabalho. Por semanas, tudo parece correr como esperado. Juniper realiza um sonho: é autora bestseller , assina um contrato de adiantamento de cinco dígitos, e desfruta de um novo apartamento e uma nova vida sob os holofotes. No entanto, em uma de suas entrevistas ela pensa ter visto alguém, que não poderia estar ali. June tem várias oportunidades de voltar atrás e corrigir seus erros, e ela mesma reconhece isso. No entanto, a ganância pela fama a faz seguir em frente, mergulhando cada vez mais fundo. Com o tempo, ela começa a sentir que tem uma necessidade de continuar escrevendo como se fosse a própria Athena Liu, a quem tanto invejava, e é aí que "Impostora: Yellowface" passa a realmente se destacar no gênero do thriller . Veja também: "Toda a Beleza ao Redor" é leitura obrigatória para conversas sobre racismo contra pessoas asiáticas A complexidade de R.F Kuang e como a interpretação pode mudar a visão da narrativa de "Impostora: Yellowface" Desde o início, June é uma personagem que provoca repulsa e aversão, mas, ao mesmo tempo, é uma narradora extremamente cativante. Estar imerso em sua mente e percepção é essencial para entender todos os sentimentos presentes na narrativa. Acompanhar seus altos e baixos, bem como sua constante necessidade de se comunicar e justificar suas ações ao leitor, transforma este livro em uma das abordagens mais inteligentes já vistas no gênero. [...] trocamos um dos brancos malvados por um personagem chinês, e um dos trabalhadores chineses com mais falas por um fazendeiro branco que simpatiza com os imigrantes. Isso acrescenta a complexidade e a nuance humanista que talvez Athena não conseguisse enxergar por estar próxima demais do tema. R.F. Kuang é conhecida por sua escrita sensível e, ao mesmo tempo, carregada de um peso histórico sensacional, decidida a abordar temas complexos em suas obras. Em " Impostora: Yellowface ", a maneira como ela descreve a historia pela voz de uma personagem branca pode ser interpretada por alguns como uma forma de estereotipar pessoas fora das minorias raciais. No entanto, apesar de haver lacunas que podem levar a mal-entendidos, a interpretação mais evidente é a de uma crítica velada em cada palavra. Kuang também destaca a pressão que a indústria exerce sobre aqueles que sonham com uma carreira artística, explorando como isso afeta a saúde mental. Embora June tenha sérios lapsos e seja extremamente problemática no contexto geral, ela também se mostra uma vítima em vários momentos da narrativa. Isso não justifica suas ações, mas ajuda a compreender sua linha de raciocínio. De certa forma, Kuang não consegue penetrar na essência do racismo, mas seu ponto focal é a apropriação de identidades culturais alheias, algo que ela aborda de maneira brilhante. O termo " yellowface " é bastante auto explicativo e refere-se ao ato de se passar por uma pessoa de origem asiática, ressaltando a complexidade dessas questões identitárias. O livro aborda diversos temas relevantes, explorando-os de forma mais eficaz do que muitas obras que tratam de assuntos semelhantes. No geral, é uma bela história que se une ao panteão de grandes sucessos da autora, perpetuando seu legado de escrita impecável. É justo afirmar que poucos escritores conseguiriam apresentar as ideias deste livro com a mesma maestria de Rebecca F. Kuang, talvez porque ela tenha usado experiências próprias como forma de inspiração para determinadas situações. Você pode gostar: “De Volta aos Anos 90” é um retrato das dificuldades dos imigrantes e de uma família coreana Sobre a autora: R. F Kuang e seus sucessos além de "Impostora: Yellowface" (Divulgação / Editora Intrínseca/ R. F. Kuang via Instagram) R.F. Kuang nasceu em 29 de maio de 1996, em Guangzhou, China, e imigrou para os Estados Unidos com sua família aos quatro anos de idade. Ela cresceu em Dallas, Texas, e se formou na Greenhill School em 2013. Kuang graduou-se em História na Universidade de Georgetown. Durante um ano sabático na China, aos 19 anos, começou a escrever seu primeiro livro, "A Guerra da Papoula" , que foi publicado pouco antes de completar 22 anos. Ela também estudou no Magdalene College, Cambridge, e no University College, Oxford, onde obteve dois mestrados em Estudos Chineses. Atualmente, Kuang está cursando doutorado em Línguas e Literaturas do Leste Asiático na Universidade de Yale. Livros publicados por R.F Kuang: 1 . Trilogia - A Guerra da Papoula; A Guerra da Papoula - (2022 no Brasil) A Republica do Dragão - (2023 no Brasil) A Deusa em Chamas - (2023 no Brasil) 2. Livros Únicos; Babel: Ou a necessidade de violência (2024 no Brasil) Impostora: Yellowface (2024 no Brasil) 3. Outros trabalhos: "The Drowning Faith" (2020). Um spin-off de contos da série "A Guerra da Papoula". Ainda não foi lançado no Brasil. "The Nine Curves River" na antologia The Book of Dragons (2020); editada por Jonathan Strahan. Não lançado no Brasil. "Against All Odds" na antologia From a Certain Point of View: 40 stories celebrating 40 years of The Empire Strikes Back (2020) Não lançado no Brasil. "Katabasis". Publicação prevista para agosto de 2025, ainda sem datas de lançamento para o Brasil. Saiba mais: [Entrevista] Monge Han aborda ancestralidade, família e pertencimento em "Vozes Amarelas"